07 - La Langue Morte

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— QUE LÍNGUA É ESSA?! — DYLAN APARECE DE REPENTE na biblioteca e joga um pedaço de papel de frente a Patty.

— Cara, se acalme! — Tracey reclamou com o mesmo. — Não precisa chegar todo bruto pra cima dela não!

— Verdade, irmão. — Nina o repreende também. — Se quiser saber o que aconteceu, vai ajudar a descobrir. Ela não é um tradutor ambulante das suas loucuras!

— Não se meta, Nina! — O ruivo gritou com a sua gêmea. — Por favor, Patty, me diga, o que quer dizer essas palavras?

A francesa pegou o pedaço de papel e leu. Ficou um bom tempo olhando para esse papel e de relance olhou para o Tracey e a Erica.

— Onde essas palavras apareceram, Dylan?

— No teto do meu quarto. — Disse puxando os seus cabelos. — Eu vou ser o próximo!

— Olha Dylan, sinto muito o que vou falar, mas… — Erica deu um suspiro. — Saia daqui e vá tomar um ar. Quando estiver mais calmo, você volta, okay?!

— É melhor fazer isso, aí dá tempo para a gente traduzir. — Tracey disse e o mesmo concordou e saiu andando em desespero para fora do local. — Patty? Parece mais pálida do que já é.

— Gente, presta atenção. — Patty foi pegando várias coisas e colocando no centro da mesa. — A caldeira, a estação de trem aqui perto, o teto da sala do diretor do hotel e o que estava escrito no teto do quarto do Dylan são as mesmas palavras! É uma língua morta.

— Língua morta?! Como língua medieval?

— Sim, Nina. Mas não é língua medieval ou latim. Preciso saber o que isso significa, deve ser mais uma pista.

— Eu vi que tem uma dicionário de línguas diferentes neste corredor. — Erica afirmou e a loira se levantou, e ficou lá procurando pelo dicionário certo.

— Tracey? — Nina chamou a atenção do mesmo que se distraiu observando a amiga. — Você já pesquisou alguma coisa sobre maldições? Rituais?

— Só algumas maldições. — Afirmou já abrindo um livro que estava em cima de muita papelada. — Este é sobre uma mitologia celta, e chega perto do que aconteceu com as vítimas.

— Conta tudo. — Erica disse pegando caneta e papel.

— Essa maldição serve para ganhar vantagens na vida, mas o preço são um certo número de vítimas. São pessoas que tiveram uma vida boa e a pessoa que conjura essa maldição tem meio que um dom de escolher as suas vítimas, elas vão ficando doentes e fragilizadas, até morrerem sem explicação, o que resulta nas lágrimas de sangue. — O britânico disse e as garotas lhe davam atenção. — Ou seja, o assassino que está rodeando por aqui, é alguém que tem problemas financeiros. É o que eu acho mais provável. Acho que dependendo dos pensamentos desta pessoa, ela quer se tornar poderosa. E as mortes dos hóspedes foram parecidos, inexplicável mas com um par de lágrimas de sangue nos olhos.

— Wow… isso é bizarro. — Erica afirmou boquiaberta. — E no livro diz o número de vítimas da maldição dar certo?

— São sete pessoas. — Afirmou.

— A última vítima foi o detetive. — Nina disse e ficou assustada. — Sete pessoas morreram e agora?! O que vamos fazer?!

— Acabar com a maldição. — Patty se sentou pondo um livro enorme na mesa se sentando. — Encontrar o assassino e ligar para a polícia, antes que ele possa se revoltar do nada.

— Precisamos fazer a nossa lista de suspeitos!

— Exato, Nina. Vamos primeiro pelos funcionários e depois os hóspedes. Mais tarde podemos vigiar essas pessoas até amanhã.

Blood TearsWhere stories live. Discover now