08 - La Disparition de Nina

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Na manhã seguinte, os cinco amigos tomavam o café da manhã juntos revisando o novo plano. Patty lia atentamente o dicionário para encontrar as palavras e desvendar o que tem escrito em vários lugares que a mesma viu, tanto no hotel quanto no lado de fora. Dylan usava seus óculos escuros e comia mais do que qualquer hóspede desta espelunca, Erica ficara atenta observando a movimentação e o Tracey fazia o mesmo, enquanto tomava o seu chá de frutas vermelhas, o seu preferido.

— Nina, Patty… — Erica chama a atenção das duas. — Vão para a sala do diretor como estivessem só passeando por aqui.

As duas se levantaram e foram andando até o hall do hotel. Dylan e Tracey foram andando até o quarto desse russo e a nigeriana vinha logo atrás deles, por uma distância relativa. Pouco antes de baterem na porta do senhor russo, checaram as rádios transmissores e tudo estava certo.

— Vocês dois vão pra aquela escadaria e fiquem de olho no meu sinal, okay? — A morena ordenou e ambos assentiram, andando até a escadaria. — Vamos Erica, hora de arrasar.

Ela bateu na porta três vezes, até que o mesmo apareceu falando algumas coisa em sua língua.

— Bom dia, senhor! — A mesma abriu um enorme sorriso. — Eu estou procurando por alguém assim… forte como você para me dar uma forcinha lá no meu quarto. Talvez você consiga desentupir o cano da minha pia… você sabe não é?

— Claro, eu sou praticamente um faz-tudo. — O homem respondeu com um sorriso. — Faria de tudo por uma linda garota como você. Vou buscar a minha chave inglesa.

Foca na personagem, Erica! — A mesma disse para si, para não começar a aparentar brava com o mesmo.

— Ah, isso é tão gentil, senhor…

— Tudo bem, onde fica o seu quarto?

— Por aqui. Tem que subir um andar. — A morena fez um sinal para os rapazes e ela saiu andando com o russo para o elevador.

Assim que ambos sumiram de vista, Tracey e Dylan correram até o quarto, fechando a porta e começaram a vasculhar o quarto, sem deixar tudo desarrumado.

— Rapazes alguma coisa?! — Erica perguntou baixinho.

— Por enquanto não. Ele está voltando? — O escocês perguntou ficando com medo.

— Não, acho que temos uns quinze minutos no máximo. Eu realmente entupi a pia.

— Pensei que você não tinha feito isso.

— Vocês precisam ter um bom tempo para encontrar tudo. Agora continuem! Ele tá me chamando. Câmbio desligo.

Nina e Patty ficavam conversando dentro da sala do diretor, e a francesa continuava procurando alguma coisa que desse sentido na frase.

— O que acha de quando isso acabar, ter um dia só para relaxar? — Nina perguntou balançando as suas pernas já que estava em cima da mesa. — Acho que a Erica iria apoiar.

— É um bom plano, mas… você não acha que estamos traumatizadas com isso tudo? Talvez não pareça, mas eu sinto que vou me sentir sobrecarregada quando eu voltar pra casa.

— Tem razão, amiga. — Suspirou. — Acho que nem eu vou ficar tão sã quando sair daqui.

— Nina?! — Ambas ouviram a voz do Dylan chamar — Encontramos a máscara que você falou ontem! É ele, maninha, eu sabia!

— Eu já peguei no telefone. Agora saiam daqui e se encontram com a gente lá na biblioteca.

— Certo! — O ruivo respondeu e Nina começou a discar para o número de paciência.

Blood TearsWhere stories live. Discover now