Blood Tears

10 - Le plan de Patty

OS QUATRO SE LEVANTARAM E PATTY MANTEVE A SUA BOCA FECHADA, fazendo um olhar preocupado, mas o seu sorriso de ter conseguido depois de algumas dificuldades era inevitável.

— Você vai falar quem é o desgraçado ou não?! — Erica perguntou impaciente, já batia o seu pé no chão.

— Vocês vão saber. Mais cedo ou mais tarde. — A loira saiu andando do quarto do Tracey, deixando os três com uma enorme interrogação acima de suas cabeças.

— É Erica, você tá certa. — Nina afirmou cortando o silêncio. — A Patty tá doida.

As horas foram passando e a noite caiu junto com a tempestade de neve. Todos os hóspedes foram chamados para jantar e um dos funcionários tinham um comunicado que foi recebido pelo resgaste e a cruz vermelha.

— Gente, me dêem atenção, por favor? — O mesmo subiu na cadeira vaga que tinha. — Obrigado. A cruz vermelha ligou pra cá há pouco tempo para dizer que neste amanhecer vão vir buscar todos nós, pois a tempestade não está tão intensa quanto a de dias atrás. Como somos centenas de pessoas, vão vir caminhões para cá e levará todos até o povoado e os hóspedes que não são daqui, vão para a capital e voltarão para casa. A polícia também virá para render o assassino. Obrigado pela atenção, tenham uma boa noite.

— Ainda bem que faltam algumas horas para esse pesadelo acabar! — Erica comentou passando as suas mãos sobre os seus cachos.

— É, e a Patty ainda não desceu ainda…

— Tracey não é por nada, mas… você já falou a ela o que sente?

— Eu tento várias vezes, Nina, mas nunca imaginei que seria tão complicado dizer a ela que eu a amo. — Suspirou pouco antes de dar um gole em seu chá.

Erica e Nina se olharam sorridentes, era mais do que ambas imaginaram.

— Ai Tracey, isso é muito fofo. — Erica sorriu. — Olha, nós duas já percebemos o clima de vocês e também notamos que a Patty finalmente encontrou alguém que ela pode contar além de nós duas.

— Vocês acham que ela sente o mesmo?

— Oi, tô interrompendo alguma coisa?

— Olha só quem apareceu. — Nina mudou a sua expressão imediatamente. — Eu fiquei preocupada com você, seu babaca! Eu fiquei trancada naquela maldita biblioteca e você sumiu!

— Calma, calma! Eu entendo por você estar zangada comigo, maninha… eu pensei que você tinha saído e fui para o quarto ver as notícias na TV. — Dylan admite o que fez para os três que o observavam sérios. — Vocês não vão acreditar… os nossos pais estão lá no povoado e… os pais do Robert estão lá e ainda não sabem do que aconteceu, estão esperançosos de que ele possa estar aqui com a gente.

Erica baixou a cabeça ao ouvir isso vindo do gêmeo medroso, a mesma se sentiu responsável para contar para os Lee. Tinha se esquecido do quanto sente a falta do seu namorado, o quanto estava com a mente ocupada com a investigação. Nina não sabia como iria ser a reação de seus pais, já que sempre deram importância ao Dylan e isso sempre a chateou de uma forma intensa.

— De alguma forma, Dylan… — Tracey olhou para o mesmo. — O Rob faz parte de cada um de nós e depois do que aconteceu, senti essa parte de mim ficar mais… atenta.

— É, ele tá certo. Eu nunca me senti tão valente.

— E eu mais segura de mim mesma! — Nina afirmou sorrindo. — Mas acho que a Patty começou a se sentir mais livre e valente, logo a mais quieta de todos nós.

— Mas ela sempre foi assim que a gente nem notava muito. — Erica acrescentou e Dylan soltou uma risada fraca. — O que foi, seu idiota?!

— Nada, é que a Patty é tão indefesa que…