Lavanda

O LIVRO

Olá. Meu nome é Lexi e tenho 16 anos. Sabe como é né, adolescência... estou na escola Middle School, uma escola normal e totalmente idiota. As regras de lá são estúpidas e só beneficiam os otários. Fui para a escola logo cedo.. umas 7:30 já estava no carro esperando minha irmã que iria me levar. O nome dela é Lassy (acho que você já entendeu o padrão de nome gerado por gerações e gerações da minha família). Ela entrou no carro e fomos:

-Prova hoje?-ela me pergunta.

-Sim.. vou revisar depois na biblioteca da escola, pode me deixar na parte de trás de lá.- eu costumava ir em um lugar mais reservado para ler, era uma mesa que ficava ao lado de uma árvore.

Ela me levou ao lugar que eu pedi. A prova era depois do intervalo, então eu tive de ir às primeiras aulas antes. Eu não era do tipo que fazia muitos amigos ou tinha namorados. Eu ia bem nas provas mas não era nerd, só era qualquer menina na segunda fila de cadeiras da sala. 

-Quem é ela?- eu ouvi de uma menina que nunca tinha visto na vida.

-Sei lá, ignora.- Nancy disse, ela era popular e chata.

Assisti a aula e fiz algumas anotações até que o horário do intervalo chegou. Fui para a biblioteca revisar o conteúdo.

-Espera.. está faltando alguma coisa no conteúdo.. que eu não estudei..- disse para mim mesma. Sim, eu tinha esquecido um conteúdo. Fui pegar um livro para ler, já que não tenho celular e nem computador. Eu sei, difícil ser uma adolescente normal sem tecnologia. Achei um livro que falava do conteúdo por meio de uma história.

Vou tentar resumir esse livro para vocês. Ele tinha 136 páginas, mas por sorte, no começo deve havia algumas anotações fundamentais. Vi as anotações, elas eram tão boas que eu decidi ler o livro. Faltava 10 minutos para o fim do intervalo, podia ler ao menos umas 15 páginas. 

Comecei a ler e notei que o livro era espetacular! Tudo muito bem escrito e redigido. Até que eu vi um botão. Um botão? Sim, no final da página 11 havia um minúsculo botão daqueles que aperta em programas de TV. Eu decidi apertar, eu não tinha o que perder.