Sweater Boy | [kth+jjk]

Viver

Voltei!

Eu fiz uma thread no twitter apresentando os personagens, se quiserem dar uma olhadinha, o meu perfil é Kim_Lala95, tá fixado no perfil :)

O capitulo tem 10k de palavras hoje! Confesso que eu queria escrever mais, porém é melhor deixar para o próximo capitulo hehe.

Avisos: o capitulo contém menção a uso de drogas ilícitas, adultério, menção a homofobia e preconceito contra um estilo de se vestir.

Espero que gostem do capítulo! Tenham uma boa leitura!

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𑁍CAPÍTULO 6𑁍

15 de dezembro, domingo, ano de 2013
Daegu, Coréia do Sul

Junkyu se jogou ao meu lado no sofá da sala dos meus pais, jogando um dos braços por meus ombros.

Me encolhi incomodado com o cheiro forte. Mesmo com um maldito chiclete na boca e um perfume forte, eu sentia o cheiro da droga vindo dele.

Às vezes era maconha, outras vezes cocaína, que deixava suas pupilas dilatadas e seu nariz extremamente vermelho.

Como ele tinha coragem de aparecer na casa dos meus pais daquele jeito? Como ele tinha coragem de mexer com essas coisas?

Mas eu não podia falar nada. Não era da minha conta, apesar de ser seu namorado. Da última vez que falei sobre seu péssimo hábito de beber demais, ele levantou a voz para mim e não falou comigo por uma semana inteira.

-Que porra é essa que 'tá assistindo?- perguntou arregaçando as pernas, acabando por me empurrar um pouco para o lado.

-A boca Jun...- murmurei incomodado, não gostava de palavrões.- E isso é um grupo que debutou recentemente.

-Esse moleque tem jeito de viado.- disse apontando para o guitarrista, que tinha as unhas pintadas de preto.

Era o mais novo, Jeon Jeongguk. Tinha um rostinho adorável, mesmo com uma maquiagem pesada, e uma voz gostosa de se ouvir. Bastou algumas músicas para que eu ficasse viciado naquela melodia.

-Junkyu você namora um homem.- digo incomodado com sua fala.

Ele havia mudado muito depois que começou a fazer faculdade.

-Mas não sou viado.- ditou tentando me puxar para perto, mas o afastei gentilmente.

Não queria sentir o gosto da maconha na minha boca mais uma vez. Era nojento, horrível.

-Isso é algum tipo de ofensa?- perguntei sentindo a raiva e mágoa crescerem conforme o MV passava na TV.

Onde está, papai?

-Não.- resmungou travando o maxilar.- Olha aquelas unhas ridículas pintadas de preto.- apontou novamente para o maknae, e desci meu olhar para minhas unhas pintadas de rosa.

-Eu pinto minhas unhas, Junkyu.

-É diferente, você é mais afeminado.- arregalei meus olhos incrédulo, o que ele estava falando?!

-Eu não sou uma mulher.- digo seriamente, me afastando dele.

-Então pare de agir e se vestir como uma.

O barulho do tapa ecoou alto pela sala e em poucos segundos mamãe apareceu ali. Junkyu estava com o rosto virado e vermelho, enquanto eu chorava no canto do sofá. Seus olhos raivosos se voltaram para mim, e antes que pudesse falar algo, papai apareceu também.