31. Por favor, não vá...

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"Sei que está tentando que sejamos amigos, sei que está falando sério, mas... Eu sou apenas um filho da puta arrogante, que não consegue admitir quando se arrepende. – To be so lonely, Harry Styles"

 – To be so lonely, Harry Styles"

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Antes que eu pudesse controlar, minha mão foi à maçaneta, girando-a rapidamente

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Antes que eu pudesse controlar, minha mão foi à maçaneta, girando-a rapidamente. O ranger das dobradiças, provocou um calafrio em minha espinha, e fechei os meus olhos com força, mas tornei a abri-los ao ouvir um estalo de metal ecoar dentro do cômodo. No mesmo segundo, senti as batidas do meu coração subirem pela garganta, vendo o Jason apontar uma arma em minha direção.

Ele arqueou as sobrancelhas ao perceber que se tratava apenas de mim, e logo abaixou aquele objeto, foi quando uma expressão de fúria se estabeleceu em seu rosto. Ouvi outro estalo metálico quando ele travou a arma novamente. Meus olhos acompanharam atentos o movimento das suas mãos enquanto ele guardava aquela arma entre o cós da calça, jogando a barra da sua camisa por cima para cobrir.

Minha mente alertava que eu deveria fazer a volta, e descer as escadas apressadamente, sem ao menos olhar para trás. Na verdade, todos os meus instintos gritavam isso, mas as minhas pernas simplesmente pareciam não me obedecer, fazendo o completo contrário ao adentrar o seu quarto.

– O que está fazendo aqui em cima? – Jason perguntou irritado, e eu encarei os seus olhos escurecidos de ódio – Quem diabos disse que você podia entrar no meu quarto?

Aquilo me fez estremecer de medo, encolhendo um pouco os ombros.

– Ja-Jason... – não pude evitar de gaguejar e, em dois passos, ele me segurou pelo braço, me arrastando para fora dali – O que está acontecendo?

– Não é da sua conta. Você não é bem-vinda aqui, então vaza logo do meu quarto! – aquelas palavras soaram com extrema arrogância, enquanto ele apontava em direção ao corredor lá fora – Anda, o que ainda está esperando? Volta agora lá pra baixo e, para o seu próprio bem, é melhor fingir que não viu nada aqui em cima, entendeu?

– Não! – falei firme, batendo o pé com força no chão, e cruzei os braços, completamente irredutível – Você não manda em mim, e eu não tenho que te obedecer, principalmente quando está sendo tão estúpido com toda essa grosseria gratuita.

O Doce Erro de Amar Você (Livro 1)Where stories live. Discover now