Lizzie Andrews, uma garota americana de dezessete anos que, após se mudar para o sul da Califórnia com os seus pais, Elisa e Louis, se vê completamente enlaçada pelos encantos apaixonantes dos irmãos Davis. Ambos com personalidades fortes, porém, di...
"Não comece a se importar comigo agora. Vá embora, você é bom nisso. Não comece a se importar comigo agora. Você não é o cara que tentou me machucar com a palavra adeus? – Don't start now, Dua Lipa."
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Jordan havia viajado com o time no início da semana para o primeiro jogo do campeonato interestadual. Estava morrendo de saudades do meu loirinho. Ele já devia estar no colégio agora, mas graças a bolsa da minha mãe, a qual ela esqueceu em casa e tivemos que voltar para buscar, cheguei atrasada para a primeira aula, o que quer dizer que ainda não tínhamos nos visto. Mas eu estava louca para encher ele de beijinhos e dar os parabéns pela vitória pessoalmente.
A aula de álgebra já finalizava e a professora fazia as últimas anotações na lousa. Algumas pessoas cochichavam atrás de mim, mas eu estava mesmo tentando prestar atenção, até que uma bolinha de papel caiu na minha mesa, tive um curto susto e olhei para o lado, avistando a Christine ali. Ela estava na mesma turma que eu nessa aula. A vi apontar para a bolinha de papel, silabando em silêncio "ABRE". Dei uma risada anasalada e assenti, me apressando a abrir aquele bilhete.
"Aniversário do Christian esse fim de semana. Já sabe, né? O Tayler me pediu para organizar uma festa surpresa, preciso de ajuda para espalhar, darling!"
Franzi a testa, lendo aquilo de novo. Aniversário do Christian? Eu não sabia, o Jordan não havia me contado nada. O sinal finalmente soou e todos se levantaram. Tratei logo de amassar aquele pedaço de papel outra vez, me apressando em juntar os meus livros. Mas antes que pudesse terminar de fechar o zíper da minha mochila, a Christine parou de pé ao lado da minha carteira. Forcei um sorriso e me levantei, pegando as minhas coisas. Passei minha atenção a ela, que parecia reluzir de felicidade.
– E aí, my dear? O que acha? Será sábado à noite na minha casa. – disse ela, entusiasmada, e eu apertei os livros em mãos.
– Ah, eu acho uma ótima ideia. Mas o que realmente tenho que fazer? – perguntei, um tanto confusa, e ela segurou em meu braço, me puxando para fora da sala.
– Bom, quero que você convide algumas pessoas. Nada de nerds ou bagunça, pelo amor de Deus! – ela frisou isso ao sairmos da sala, me provocando uma risadinha.
