Capítulo onze

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OIE OIE

BORA?

O chat de mensagens entre Hoseok e eu não parava de se movimentar

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O chat de mensagens entre Hoseok e eu não parava de se movimentar.

Depois de ter se despedido no domingo à noite fazendo jus à dificuldade de dizer adeus — repetindo os beijos vezes demais sem que eu tivesse nenhuma coragem de reclamar —, mandei uma mensagem perguntando se ele tinha chegado bem.

A conversa continuou fluindo depois disso, fazendo com que eu caísse no sono muito tarde, mas continuasse de bom humor na manhã seguinte. E aquilo, com certeza, ligou as anteninhas de Hyungwon.

— Você vai me contar o que aconteceu ontem, ou eu vou ter que invadir a sala com as câmeras de segurança? — perguntou quando respondi um emoji bonitinho de Hoseok sem conseguir prender o sorriso.

— Câmera de segurança. Boa sorte com a sua propina — respondi, saindo da mesa e Hyungwon me xingou antes que eu deixasse o apartamento.

Eu queria contar, mas ao mesmo tempo queria mais um pouquinho de privacidade porque, uma vez que abrisse o jogo com os meus amigos, sabia que eles não me deixariam em paz. Para além disso, sabia que Hyungwon já imaginava o que havia acontecido e não precisava que eu lhe desse detalhes. Ele era esperto demais para não saber.

Sentei-me no lugar de sempre na aula e esperei que Hoseok chegasse. Pedi que ele tomasse cuidado no caminho e quando finalmente chegou, senti coisas demais de uma vez.

Era a primeira vez que estávamos nos vendo depois do encontro e a vontade de beijá-lo de novo era grande, mas não estávamos em um ambiente propício. Longe das redes, a tensão era diferente. Gostosa, mas pesada, como se apenas olhar para ele me fizesse sentir calor e frio ao mesmo tempo.

Hoseok me dirigiu mais um bom dia e um sorriso bonito demais, e tentei devolvê-lo na mesma medida enquanto ele ajeitava nossas cadeiras ainda mais próximas uma da outra.

Prestar atenção à aula foi um martírio, ainda mais quando um de seus braços passou pela parte de trás da minha carteira e sua mão alisou meu braço de maneira tranquila. Mas eu não estava nadinha tranquilo com isso.

— Você espera um segundo depois da aula? — perguntei quando estávamos quase no fim — Vai ser rapidinho, juro.

— Claro — ele respondeu, também em voz baixa.

Os últimos minutos pareceram se arrastar e nós guardamos nossos materiais antes de sair da sala. Hoseok me seguiu, caminhando atrás de mim sem questionar até que segurei sua mão e o puxei para o banheiro, verificando se estava vazio. Ao perceber que sim, sorri e me virei para ele.

— Espero que não se importe — foi tudo que falei antes de passar os braços ao redor de seus ombros e beijá-lo outra vez.

Não recebi nenhum segundo de hesitação. Ele apenas me envolveu pela cintura, me beijando de volta. A urgência em fazer aquilo em um lugar tão inadequado transformou toda a situação em algo muito mais intenso do que havia sido na noite anterior.

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