Capítulo doze

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Oi pessoal!!

Fiquem atentos às notas finais xuxus

Bora?

A casa de Hoseok não era muito grande

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A casa de Hoseok não era muito grande.

Quando chegamos, fomos recebidos pela escuridão da sala de estar e o Lee se apressou em explicar a ausência da mãe enquanto procurava de forma desajeitada pelo interruptor de luz.

— Ela passa o final de semana na casa da minha avó pelo menos duas vezes no mês — ele disse enquanto tirava gentilmente meu casaco para colocar no cabideiro perto da porta — Depois que nos mudamos, ela ficou muito sozinha.

Assenti, aceitando sua explicação, mas ainda sorria por achar graça da necessidade que ele sentia em me dar uma. Ele tinha as bochechas, o nariz e as pontas das orelhas vermelhas, como se tivesse acabado de me dizer algo absolutamente devasso e me perguntei como ficaria se ele realmente o fizesse.

— Você... Hm... — Ele iniciou, coçando a nuca — Quer beber alguma coisa?

— Um pouco d'água — respondi e o segui para a cozinha.

Aquele devia ser o único cômodo um pouco maior. Encostei-me à bancada enquanto ele abria um dos armários e a geladeira em busca da água e do copo e me ofereceu, parando perto de mim.

Parecia que nossos assuntos, sempre tão abundantes, haviam finalmente cessado. O silêncio tomou o ambiente e eu mantive a borda do copo colada aos lábios enquanto o encarava. Ele fazia o mesmo comigo, aparentemente curioso e eu ri mais uma vez.

— Do que é que você está com medo? — perguntei em voz baixa, porque quebrar o clima silencioso parecia errado de alguma forma.

Hoseok piscou algumas vezes, como se estivesse pensativo com aquela resposta.

— Eu... Não quero que tenha uma ideia errada de mim... — confessou, ficando vermelho de novo.

— Ideia errada sobre o que? — Larguei o copo sobre a bancada e me aproximei um pouco mais, me atrevendo a tocar seu braço.

Ele suspirou, parecendo ainda fazer muito esforço para dizer o que precisava.

— Sobre... Sobre eu ter te chamado pra cá... Com a casa... Vazia. — Hoseok finalmente me olhou nos olhos, como se procurasse algo nas entrelinhas do meu sorriso.

E eu quis deixar muito claro que havia algo, sim.

A mão que o tocava subiu até o pescoço e o envolvi com os dois braços, puxando-o um pouquinho para baixo enquanto ameaçava beijá-lo. Meus lábios pararam rentes à boca cheia, e eu ri baixinho enquanto observava seus olhos fechados esperando pelo meu beijo.

— Eu duvido que qualquer ideia que possa ter passado pela minha cabeça foi ruim — sussurrei — As suas ideias parecem ruins pra você?

Hoseok suspirou de modo pesado, apertando minha cintura enquanto abria apenas uma fresta dos olhos bonitos.

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