"Só por favor, me responde uma coisa? " eu perguntei nervoso e ela assentiu "Um dia tu vai me amar de novo?" Minha voz saiu falhada.
"Não sei Harry" ela falou e meu sorriso desapareceu "Mas saiba que tudo o que acontecer, é só para os seus olhos" el...
A/N: oi galerinha como vocês estão?? Queria dizer q amo vocês e bom capítulo!! Leiam com calma, vcs sabem que aqui é tudo na base de referência e esse cap tá cheio!!! Quero ver se vcs adivinham quantas referências de músicas tem!! Me contem no TT o que acharam! Beijos
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Olivia's Pov
24 de dezembro
O Dia amanheceu nublado, estava frio na California, algo que era incomum, mas apesar do tempo estar fechado a sensação era de uma manha de sol, aquelas manhas na praia, com barulho do mar e cheiro de grama cortada.
Eu nunca soube muito bem o que era se sentir em casa, um dia talvez, mas fazia tantos anos que esse sentimento já era algo muito remoto para mim, apesar de eu não saber como era, melhor dizendo, não lembrando como era se sentir, eu imaginava que era isso, pelo menos deveria ser.
Era uma sensação de conforto, eu sentia que era difícil respirar, como se toda vez que eu fosse pegar folego tivesse uma mão na minha frente, dificultando sempre, eu sentia que andar era difícil, todas tarefas simples eram difíceis e hoje elas eram apenas elas.
Eu não sinto que isso é por causa dele, mas ele tem sim uma parcela bem grande nisso tudo, nesses últimos meses eu me descobri como pessoa, descobri que posso ser eu, que eu não preciso me esconder atas de nada, ou criar um personagem para que as pessoas gostem de mim, porque era isso, o Estefan gostavam de um personagem não de mim, tanto que quando eu comecei a ser mais eu o nosso relacionamento desandou e acabou da pior forma possível, o meu pai nunca gostou de mim, quem dirá me amar, ele nunca quis ser pai, ele tentou pela minha mae, quando ele assumiu os trabalhos pelo meu avô e cada vez ficou mais fora de casa, cada vez nos via menos e então a mamãe faleceu, ele não tinha mais motivos para fingir que gostava de mim.
No fundo eu sei que não sou cem por cento eu, mas não sou mais um personagem, eu apenas não falo sobre minha família e a minha origem, sobre quem eu era, mas isso era para o bem de todos, quanto menos as pessoas souberem, menos perigo eu corro de ser arrastada de volta para aquele inferno.
Eu acho que a definição de casa não deveria ser um lugar, mas casa deveria ser definido por um sentimento, aquele de estar com quem nos se sentimos confortáveis, seguros e amamos.
E eu sentia tudo isso com ele, eu me sentia segura, confortável para ser eu mesma.
E eu amava ele.
Eu não sou capaz de falar isso para ele, não agora, mas eu amava ele.
Eu amava a forma que ele fazia eu me sentir, eu amava a forma com que ele me tratava, eu amava as nossas graças, nossas piadas, a forma que ele tentava demonstrar todo o dia como ele se importava comigo, como ele demonstrava ouvir as pequenas coisas que eu falava, sobre as músicas que eu gosto, os filmes toscos de criança que eu gosto de assistir, os filmes adultos e românticos que ele gosta. Nos éramos tão diferentes, mas tão iguais.
