Capítulo 7

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- Você quer ficar comigo? - Pergunto sem tirar os olhos dele.

- Quero ser cortejado pela Senhorita. Não aprovo nada essa coisa de ficar. - Ele diz e enfia uma garfada de comida na boca.

- Você quer que eu te namore? Quer dizer, que eu tome a atitude? - Não quero ser machista, afinal nos tempos atuais todo mundo faz o que quer, mas se estou entendendo, ele quer que eu faça o papel que os homens normalmente fazem.

Thimoty mastiga sua comida de olho em mim e espero uma resposta.

- Sim, quero que a Senhorita faça essas coisas, eu não sei fazer. - Ele diz parecendo sincero.

- Thimoty você é meu chefe! - Digo e ele da os ombros.

- E daí? Isso é irrelevante. - Ele diz e enfia mais comida na boca.

- Irrelevante pra quem? Porque se não dermos certo, quem vai se ferrar sou eu! Aposto que você pode até me demitir. Eu tenho contas pra pagar! Claro que posso arrumar outro trabalho, mas as coisas não são tão simples. - Se não dermos certo pode ser uma bosta.

- Eu não vou te demitir. Se não tivermos sucesso, a Senhorita volta para o seu cubículo e seguimos com a vida. - Aham, senta lá, Cláudia.

- Claro, e você acha que vai ser tão simples assim? - Pergunto negando com a cabeça.

- Srta. Luíza, eu sou um homem de respeito. A Senhorita já me levou para almoçar, tomar sorvete e agora a seu convite estou jantando na sua residência. - Ele que se convidou pra tudo!

- Thimoty você que se convidou! - Falo de uma vez.

Todo mundo está de prova que ele é um oferecido, pois se convidou pra tudo.

- E a Senhorita aceitou, não gritou comigo nem me mandou embora, então está bem claro para mim que a Senhorita tem sentimentos por mim. E não vamos esquecer que a Senhorita segurou o meu braço por diversas vezes. - Ele diz acusatoriamente.

Ok, vamos analisar isso. Algumas pessoas saem para balada, conversam por 10 minutos e logo vão para o motel, outras conhecem alguém na balada, marcam alguns futuros encontros e em alguns casos acabam namorando, então tecnicamente não é absurdo ele querer ficar comigo, passamos o dia todo juntos, conversamos bastante e talvez isso seria um começo.

- Deixa eu ver se entendi. Você quer namorar comigo? - Pergunto pra confirmar.

- Sim, mas já aviso que sou donzelo. - PUTA QUE PARIU!!!

Ele é virgem? Não, com certeza entendi errado.

- Como é? - Pergunto espantada.

- Eu nunca fiz sexo, e nem beijei, eu sou puro. Sou um anjinho, e exijo total respeito. - Porra.

- Você tá brincando comigo, né? Você é lindo, aposto que as mulheres se jogam em cima de você, e por mais que você berre e faça seus escândalos, eu aposto que alguma mulher já tentou algo. - Digo exasperada.

- Não estou brindando! Eu odeio mulher fácil, algumas mulheres mal intencionadas já falaram coisas, mas elas não serviam para mim. - Ele diz gesticulando.

- Olha Thimoty eu tô surpresa, porque homem normalmente tem mais necessidade de ter relações íntimas. Não tô dizendo que com mulheres é diferente, mas... - Tento me explicar.

- Eu sou um homem de 26 anos, e sou donzelo. Só a Senhorita sabe disso. Agora que temos um compromisso temos que ter certas intimidades. - Ele fala e não sei nem o que dizer. - Com quantos anos a Senhorita deixou de ser donzela? - Meu Senhor.

- A... e... eu... - O que eu falo porra?

- Srta. Luíza, eu não me importo com o seu passado, só estou curioso. - Ele diz e respiro fundo.

ThimotyWhere stories live. Discover now