Capítulo 8

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- Boa noite, Senhor. Aqui é a Luíza Rocha, filha do Fernando Rocha... - Digo para o capitão da polícia.

Ele ainda se lembra de mim e pergunta como estou, explico que estou conhecendo um rapaz e por ser sozinha dos Estados Unidos preciso saber se o homem não é um bandido.

O capitão me atende prontamente e na mesma hora puxa a ficha de Thimoty.

- Não há nenhuma queixa, ele nunca se envolveu com algo de errado, também não há relatos sobre internações em clínicas de reabilitação ou algo do tipo. Até aqui ele está limpo, mas vamos ver se ele tem processos na justiça. - O capitão diz e fico tão grata pela sua ajuda.

- Ele é um grande empresário e é bem peculiar como eu disse, o Senhor consegue ter acesso a todos os tipos de processo? - Pergunto curiosa.

- Sim, sou advogado, então consigo ter livre acesso aos processos. - O capitão diz e acho tão legal.

Sei que pareço uma doida em busca de informações, mas preciso me precaver.

- Há um único processo e é recente, deram entrada em Nova York e é um processo coletivo. São 6 pessoas que movem o processo por assédio moral. Só um momento, vou ler a descrição das supostas vítimas. - Se é processo coletivo, então várias pessoas devem ter se sentido ofendidas.

- Quem está o processando são ex-funcionários da empresa que ele possuí. Aqui diz que Thimoty Baker berrava com os funcionários, não há nada sobre agressão direta a um funcionário em específico, nem sobre agressão física. - Ele diz e não me surpreendo, pela manhã pude conhecer de perto a gritaria de Thimoty.

De resto Thimoty está limpo. Agradeço muito o capitão e ele diz que posso ligar sempre que precisar.

Olho as horas e acho que Diego já deve estar livre para falar comigo, mando uma mensagem pra ele e aguardo, pois Diego faz missas e orações, e eu não gosto de atrapalhar, então envio uma mensagem e quando der ele me liga.

Abro meu notebook e saio fazendo uma varredura por informações de Thimoty.

Não acho quase nada, e o que acho são só suposições, Thimoty é um homem discreto. Quem aparece em eventos é a sua irmã Emily.

- Ele pode ser meio fora da casinha, mas é um gato. - Digo vendo uma foto de Thimoty da internet, em todas as fotos ele usa ternos elegantes e peculiares.

Estou ali distraída quando meu celular toca.

- Graças a Deus que você me ligou, passei por uma situação hoje que você não vai acreditar! Você está bem? Parece preocupado. - Digo de uma vez espiando Diego pela câmera, ele sempre faz vídeo chamada.

- Estou pensativo, vida de padre é complicada, mas não se preocupe comigo, quero saber de você, o que aconteceu? Você está bem? - Ele pergunta pura atenção na câmera.

Desando a falar e não omito detalhe algum, eu confio em Diego, e mesmo ele sendo padre não tenho vergonha, ele sabe que nunca namorei. Diego é meu melhor amigo.

- Bom, vamos com calma, pelo menos sabemos que ele não é um bandido, nem agressor. E eu concordo absolutamente com você na questão de que ele não é louco, afinal um louco não conseguiria lidar com assuntos complexos de uma mega empresa. - Diego diz e assinto.

- Ele é diferente, mas de louco não tem nada. - Thimoty é mais são que todos nós juntos.

- Quanto a ele ser diferente, bom alguns homens são assim, se ele gosta de se vestir de maneira mais formal e de falar palavras não convencionais, é um gosto pessoal. - Diego fala tranquilamente.

ThimotyNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ