💵𝑀𝒾𝓁𝓁𝒾𝑜𝓃 𝒟𝑜𝓁𝓁𝒶𝓇 𝑀𝒶𝓃💵 Daisuke Kanbe

O que acontece em Paris fica em Paris

*Emi POV'S on*

Fiquei travada, não conseguia me mover depois das palavras de Kanbe.
Pude sentir o suor escorrer de meu rosto e minha intimidade pulsar.

Merda! Eu deveria sair correndo. Mas a minha curiosidade de ficar e saber o que vai acontecer é maior.

- Estou errado Shibuya-san?... - senti arrepios percorrendo meu corpo todo ao sentir sua respiração próxima de meu pescoço.

- Eu não vou fazer nada... Agora.... Porque sei que depois disso, você vai para o seu quarto e vai se tocar pensando em mim... - acariciou o comprimento do meu cabelo tocando minha pele com as costas da mão.

Engoli seco e tomei coragem para agir.

- Obrigada Daisuke-sama. Boa noite. - saí andando sem dizer mais nada.

Entrei no meu quarto e quase tive um treco.

- Meu deus! O que foi aquilo?! - me ajoelhei no chão.

A pressão sobre mim foi muito grande, fiquei ofegante, com o coração disparado.

- Calma Emi, tá tudo bem... Tá tudo bem... Desgraçado! - bati com o punho fechado no chão.

Me joguei na cama lamentando.

- Aaaaa... Por que? Por que tenho que ter uma queda por um homem assim? - fiquei esperneando com um travesseiro na cara.

Joguei o travesseiro para o lado com raiva e me levantei arrancando aquela roupa de mim.

- Aaaa mas ele que nem ouse em achar que eu vou me tocar pensando nele! - tirei o vestido e passei pelo espelho somente com a lingerie.

Parei e voltei admirar a beleza que a peça ressaltava em meu corpo.

- Aaaa olhando assim... Seria até um disperdício não usar para nada... Não! Não vai usar! Vai dormir! - bati o pé contrariando minha mente poluída.

- Espera aí... Cadê meu celular? Mas, eu lembro de mexer nele no restaurante... Aaaa não! Vai me dizer que eu esqueci lá?! - procurei pelo aparelho no quarto todo, revirando cada canto.

- Merda! Será que o Kanbe viu?... - fiquei pensativa.

Respirei fundo e vesti um roupão. Fui até o quarto dele novamente de queixo erguido, determinada a não me deixar levar por sua lábia.

Bati na porta impaciente.

- Aaa você voltou... - ele sorriu ladino ao me ver.

- Você viu meu celular? - perguntei de braços cruzados.

- Achei que não ia dar falta nunca. - ele tirou o aparelho do bolso me mostrando.

- Aaa graças! Tá com você - tentei pegar mas ele afastou de mim.

- Me dá! - franzi o cenho.

- Não até você admitir.

- Admitir o que? - fiquei tentando pegar de sua mão, mas ele era mais alto e não consegui.

- Que está louca por mim.

Ele tá tirando uma coma minha cara, só pode!

- Eu não tenho que admitir nada! Não sinto nada por você! - cruzei os braços. - Agora para com essa brincadeirinha de criança e me devolve logo! - estendi a mão pedindo.

- Se não vai admitir então boa noite. - Kanbe foi fechar a porta.

- Eeeeei! Devolve logo! - empurrei a porta e acabei caindo em cima dele.