Lionel Ferro estava diferente desde a ultima vez que Karol o viu, o cabelo cortado mais curto , não tinha mais barba e nem o brinco de diamante na orelha . Porem, ele parecia mais cheio de si ainda.
Karol sentia suas mãos soarem frio , seus batimentos cardíacos estavam a cima do normal e ela podia sentir seu sangue correndo em suas veias de forma quase palpavel .
A garota recostou a cabeça no estofado do carro , tentando se manter calma _ mesmo naquela situação _ e seguir as instruções da Dra. Ratner lhe dera: inspirar e expirar profundamente, os olhos fechados e a mente vazia . A pressão de Karol oscilou muito durante a gestação, o que era perigoso _ ela cansou de ouvir aquilo de todos .
Então naquele momento seu bebe quem precisava de ajuda, e ela iria ajudar.
A obstetra havia sido bem claro na ultima consulta : qualquer estresse podia ser fatal.
Lionel dirigia sem dizer um unica palavra, cada vez mais rapido , sempre olhando de relance para Karol pelo retrovisor.
_ Para onde esta me levando?_ a morena perguntou .
O outro bufou.
_ Lionel, por favor _ pediu _ se vc quer dinheiro , tudo bem não precisava ....
_ Você sabia que seu marido destruiu minh vida?_ ele cuspiu a palavra "marido com um desprezo assustador._ Eu quero sim o dinheiro dele , mas é muito mais que isso.
Karol tinha as duas mãos na barriga, os olhos ja deixando as lagrimas escorrerem , o desespero comecando .
_ É melhor colocar o cinto de segurança não queremos que nada aconteça com você , que não seja pelas nossas mãos _ murmurou ele.
Karol engoliu em seco.
_ Nós?_ questionou.
_ O cinto de segurança Karol _ gritou ele.
A garota se assustou e logo tratou de colocar o bendito cinto, fazendo qualquer palavra que fosse sair de sua boca morrer em sua garganta.
Karol ficou bons minutos com os olhos fechados , sentindo o enjoo subir e voltar, se desesperando cada vez mais pela vontade de vomitar derepente .
O bebê estava quieto, como se soubesse que não deveria se mover naquele momento tão tragico. A morena acariciava a barriga no lugar aonde fazia mais pressão, onde parecia que o bebê estava mais aconchegado.
O carro parou o que parecia meia hora mais tarde , depois de entrar por uma estrada de terra , em frente de um mausoléu.
Karol começou a hiperventilar antes mesmo de Lionel sair do carro . Ela queria dizer para que não fizesse sabe-se lá o que ele iria fazer, ela queria pedir que apenas a deixase em paz...Mas nada saia , nem mesmo quando o outro a levou a força para dentro da casa assutadora e abandonada.
Karol olhou rapidamente ao redor antes de Lionel a levar porta a dentro , não havia nada ao redor , apenas terra e poeira . Ela não sabia o que a assustava mais : Lionel o lugar vazio ou a casa horrivel.
Foi so ela entrar e ouvri saltos batendo no chão de madeira do recinto que ela percebeu _ em retrospecto talvez_ que nenhuma daquelas coisas era tão assustadora quanto Candelaria Molfese sentada numa cadeira velha , segurando uma arma , a encarando .
Para Karol, Candelaria sempre teve um que meio psicopata , cim aquele brilho no olhar de quem estava prestes a estripar alguem, mas sem tirar aquele maldito sorriso sinico _ e agora bem macabro _ no rosto.
O tempo ficou parado noa ar, era como se tivesse passando o mundo a sua frente mas ela não sentia nada, seus pulmões pareciam prestes a explodir por falta de ar , e anos poderiam ter se passado que ela não percebiria . Apenas quando a mão de Lionel segurou seu braço com força seu braço e a fez entrar mais na casa_ que era apenas um quarto sujo e poerento_ que Karol voltou a respirar.
A morena sentia a vida sair de si, ser forçada para fora como se fosse sua alma indo embora. Desde o começo, a unica pessoa que ela realmente deveria ter tido medo de Candelaria , mas a loira foi a primeira que ela desafiou.
Era assustador até para quem via de fora: atras de si estava Lionel Ferro e a sua frente Candelaria Molfese .
A loira_ que ela nunca mais viu desde o jantar_ estava diferente assim como Lionel , mas não era nas roupas, ou no cabelo, nem mesmo nas joias. Era na expressão . Ela tinha a face completamente fria, destituida de qualquer sentimento bom ou uma emoção sequer util.
Karol sentiu a bile subindo novamente e então voltando _ para sua felicidade.
_ Olá querida _ comprimentou Candelaria , a arma rodando em seu dedo indicador, as pernas cruzadas , o olhar brilhante , a droga do sorriso .
Senhor tenha piedade da Karol.
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Prometidos ( Adaptação RUGGAROL) Concluida✔
RomanceEles foram prometidos um ao outro mesmo antes de nascimento, e chegou o momento de oficializarem. Em uma cultura muito antiga ,mas ainda predominante da Bulgária , os maridos e as esposas eram escolhidos pelos pais. Karol Sevilla fora criada em v...