Capitulo 23

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Karol

Não foi preciso de muito para Karol se tornar a nova aluna de Literatura na Universidade Columbia em Nova York . Ruggero ficou completamente surpreso _ para não dizer chocado _ quando viu o curriculo da garota . Todo seu boletim era tomado por A+ _ a não ser um A- _ em Historia na terceira serie, ela era fluente em mais três linguas alem de bulgara , fez mais de cem trabalhos voluntarios em toda sua vida e ainda ajudava a mãe com a ONG , tocava quatro instrumentos mesmo que fosse profissional em violino , mas a garota tocava flauta , piano e Bateria _ Não ele não conseguia ver aquela garota tocando bateria ; e por ultimo , o que provavelmente o assustou mais ; ela era faixa preta_ Preta _ em Karatê.

Se Ruggero ficou meia hora lendo e relendo todos aqueles dados , não foi exgero , ele ficou sim .

No fim ele não precisou assinar um cheque tão gordo , apenas o necessario como qualquer aluno daquele porte e ficou agradecido em ver sua secretaria também ficar chocada com o curriculo de Karol.

Uma turma começaria logo na segunda e o diretor ficou mais do que feliz _ talvez até demais _ em ter Karol Pasquarelli em sua universidade.

Na segunda Karol estava nervosa , acordou as cinco da manhã , o que fez Ruggero acordar tambem por a garota ficar olhando toda hora atraves da cortina , fazendo a claridade da manhã _ ou melhor, madrugada _ entrar no quarto.

_ Kah por favor , você pode apenas dormir, são cinco da manhã _ Ruggero reclamou , com.a voz rouca pelo sono .

A garota o mirou , mordendo o labio inferior .

O cabelo estava ainda preso pela trança , mas alguns fio se soltaram a camisola de seda estava toda amassada, de tanto a garota enrrolar a barra no indicador , os olhos estavam vermelhos da menina ficar coçando o tempo todo .

Ela estava toda destrambelhada mas continuava linda . A "maquigem de dormir" completamente intacta ate mesmo o baton _ o que era impressionante de tanto que ela mordia o labio .

O que era bem sexy para Ruggero .

_ Desculp , não consigo dormir_ disse ela mordendo a unha do polegar e parando no mesmo segundo , como se si reprende-se mentalmente.

Ruggero suspirou e passou a mão pelo.rosto.

_ Eu sei que esta nervosa , mas agente não tem que acordar antes das 7:30 , por favor apenas deita aqui e não abra maisa cortina _ ele disse.

_ Tudo bem_ ela murmurou e yratou de se deitar na cama , de costas para o outro , colocando a coberta praticamente na cabeça.

Okay ele havia magoado a menina.

Ela estava só nervosa com o primeiro dia da faculdade _ o primeiro que ela estudaria com outras pessoas em toda sua vida _ e ele havia sido grosseiro com ela.

_ Nossa eu sou um monstro_ sussurrou para si mesmo.

Ele respirou fundo e se aproximou da menina , passando um dos braços por sua cintura _ de uma forma qie nunca faziam_ e se aconchegou atras dela , passando um dos braços por baixo de sua cabeça para que ela deitasse ali.

_ Desculp_ pediu ele_ Eu não queria falar desse jeito com você _ sussurrou contra seu cabelo , a boca perto de seu ouvido.

A garota se virou mostrando_ para o desespero do outro_ a ponta do nariz vermelha e os olhos molhados .

Ele preferia ela irritada do que chorando . Ela sabia o que fazer com a garoa irritada .

Mas o que fazer com uma garota chorando.

Geralemnlente ela apenas não se envolvia quando as mulheres choravam , e depois que elas paravam ele numca mais ligava para ela .

Não tinha que lidar com aquilo .

Mas aquela ali era sua...Sua esposa ele não podia , apenas a deixar chorando , ainda mais por que havia sido ele que provocou o choro .

_ Tudo bem , olha você também não precisa chorar , Kah, eu nem falei nada demais.

Foi so a garota abrir a boca em surpresa , os olhos derramarem mais agua e ela tentar se afastar dele , que o mesmo percebeu que havia perdido o tato novamente .

Se tivesse encontrado algum dia.

_Ai , desculpa de novo . Eu não sou nada bom com essas coisas.

A menina virou a cabeça , mas ele segurou seu queixo , trazendo-a de volta para envara-lo.

_ Sinto muito _ sussurrou.

Ela entortou a boca dando de ombros num gesto de tanto faz . So queria ficar quieta.

_ As vezes eu falo.sem pensar e quando vejo, ja magooei alguém. E eu sinto muito que eu faça isso muitas vezes com você , prometo tentar mudar .

Ela balançou a cabeça.

_ Ei_ ele se apoiou no cotovelo , ficando quase em cima da garota , ainda tocando seu queixo_ Você continua perfeita para mim_ sussurrou contra seua labios vermelhos e imchados pelo choro.

Era diferente beija-la depois que a menina chorou, era macio e salgado , nada menos do que bom. Ele não nao aprofundouo beijo , apenas um encostar nos labios , mas foi suficientemente para faze-lo sentir .

Sentir algo a mais.

Não seria muito para qualquer outro , mas entre Karol e Ruggero , era algo muito mais.

Nenhum dos dois sentia algo quando se beijavam ou até mesmo quando transaram_ o prazer estava ali então era o suficiente. Então ali sentindo o coração acelerar do nada, Ruggero apenas queria que parasse.

Era assustador . Bom mas assustador.

Ele sabia , sabia la no fundo , que não havia pedido desculpas ou tentado se desculpar porque Karol era sua esposa , e sim porque ele não queria que ela chorasse. Fosse por estar convivendo com ela ou porque era ela em si . Mas houve algo mais ali . E os dois apenas não discutiram sobre.

Era tudo uma montanha russa para Karol tambem . Ruggero era seu marido , e ela não sabia o que sentir. Ela não sentia nada, na verdade . Mas ela tinha 18 anos , os hormonios a flor da pele . Ruggero magoava, irritada , fazia ficar vermelha de raiva , mas tambem de chorar . Ela transava com ele . Como é que você transa com um homem e não sente nada por ele , morando com ele ,sendo casada com ele ....Tendo 18 anos ! Não importa as estatísticas os ensinamemtos, os costumes :Karol era uma adolescente descobrindo a vida . Claro que ela se perguntava se aquilo acontecia com todas as garotas , com as bulgaras , pelo menos . Mas suas amigas eram cheias de coisas boas e felizes para falar de suas vidas e maridos , sempre sendo completamente confiantes em seus sentimentos . Karol as vezes pensava que talvez houvesse lido livros demais em sua vida , e então seu ideal de expectariva era muito grande para a realidade , e então nao conseguia se sentir bem com nada menos do que as cenas que tinha lido . As vezes ela tinha medo de nunca conseguir se sentir plenamente feliz por causa daquilo.

Era um medo bobo , mas real. E Ruggero muitas vezes não ajudava .
Mas ai em momentos como aquele, que ele era extremamente gentil e parecia gostar dela , ela sentia que aquilo tudo era coisa boba , porque ele era um ideal de expectativa incrivel .

Droga era tão dificil tudo aquilo.




Prometidos ( Adaptação RUGGAROL) Concluida✔Where stories live. Discover now