Ruggero suspirou, se xingando mentalmente . Ele não gostava da garota . Não sabia nada para ter uma linha de raciocínio sobre ela. Mas com certeza ela nao culpa de nada , não merecia ouvi-lo descarregar suas irritações sobre ela daquele jeito . Ela foi criada para isso , então não tinha nenhuma objeção . Foi ensinada que teria um marido escolhido por seus pais , e estava bem com aquilo . Ele não podia simplesmente se irritar com algo que nem era culpa dela .
Bufou e levantou da cadeira , jogando o guardanapo na mesa sem a menor cerimônia.
_ Com licença _ pediu , e se pôs a ir atras da menina .Não precisou procurar , a porta dupla do hall estava aberta, direto para uma varanda espaçosa , onde Karol estava sentada num banco balançante.
_ Hey_ chamou sua atenção , encostando no batente da porta .
A garota que admirava o jardim, virou-se para ele .
_ Sim?_ questionou, com a expressão vazia .
Ele não sabia dizer se ela estava triste , irritada , com raiva ou apenas sem sentimentos .
Droga aquilo ia ter que mudar.
Inspirou o ar e se aproximou da menina .
Mesmo com toda situação , ela tinha apenas 18 anos , todos podiam apostar nela como uma mulher adulta e madura , mas ele só conseguia ver uma garota.
_ Me desculpe por aquilo , não tem nada a ver com você. As vezes meus pais me irritam um pouco ._ Tudo bem _ murmurou ela.
Ele mordeu o labio .
Talvez ele achasse que era mais facil deixar para lá, o que para ele era a pior coisa .
_ Eu não queria ter dito aquilo _ disse .
_ É a verdade...._ ela sussurrou.
A garota não o olhava mais , mantinha o olhar apenas nas flores , na grama .
_ Isso não tem dizer que tenha que ser dito _ disse Ruggero _ Você não tem culpa de nada disso. Eu não vou mentir , não aceito nada dessas coisas , mas isso não quer dizer que eu vá culpar você. Eu quero que isso de certo , e eu acho que você tambem . Afinal não sera algo que podemos repensar.
Claro que nao.
O divorcio só era aceito para os homens , aqueles que não estiverem satisfeitos com suas mulheres , ou por traições por parte delas . Um homem poderia se casar quantas vezes quisessem ,mas uma mulher divorciada nunca seria bem vista na sociedade da bulagria.
_ Uhum. _ ela murmurou.
Ruggero comecou a achar que ela talavez estivesse irritada . As mulheres tendem a ser monosilabicas quando estão com raiva .
Ele suspirou.
_ Acho que deviamos conversar a sós , resolver isso entre agente . Antes de falar com nosos pais .
_ Isso ?
_ É, nosso casamento.
Ela franziu o senho.
_ Eu realmente não vou ficar aqui _ falou firme_ Eu sei que vai ser complicado para você no inicio , mas logo voce acostuma . Você vai adorar Nova York.
_ Tudo bem , Sr. Pasquerelli _ ela disse.
Não estav tudo bem , mas logo ficaria . Ela sabia.
Ele bufou .
_ Okay , tem umas coisas que vão ser diferentes entre nos dois _ falou ele .
_ Quais ?_ questionou , se virando para ele.
_ Primeiro , não quero que me chame de senhor , isso é relamente desconfortavel ._ confessou ._ Como devo chama-lo então?
_ Ruggero? Marido ? Amor ...._ ele revirou os olhos divertidamente _ Como preferir menos de senhor . Se bem que talvez , em algumas ocasioes você possa me chamar assim .
A garota franziu a sombracelha.
_ Que ocasioes?
_ Hã....
Ele nao podia dizer uma piadinha de duplo sentido , podia dar em cima dela , uma cantada carteira talvez. Era o que faria com qualquer mulher e ganharia uma noite com ela na cama . Mas aquela ali , seria sua mulher , ele não poderia transar e depois não lembrar seu nome , não poderia sair e não ligar no dia seguinte . Então optou por apenas esperar .
_ Esquece_ murmurou ele.
Ela sorriu e concordou .
_ Tudo bem..._ continuou_ Hã.. quero que convença nossas mães, à fazer um casamento mais simples , você sabe , sem quinhetas pessoas que nos mesmo não conhecemos.
_ Isso vai ser dificil , sabe que nossos pais nunca fariam isso .
_ É o seu casamento , precisa ser do sei jeito . E tenho certeza que a ssim como eu você não quer o pais inteiro no nosso casamento.
Ela suspirou.
Ela não tinha um jeito mesmo , hein .
_ Eu vou tentar _ prometeu aquela promessa vazia e sem nenhuma substancia.
_E eu odeio que me tratem como invalido , não seja o tipo de mulher que acha que tem que colocar até o prato do marido na mesa .
_ Mas...._ protestou.
Não que ela tivesse que fazer aquilo , aquela era uma das tarefas das empregadas mas havia entendido o rumo da conversa.
_ Eu sei , você foi criada com esses principios , mas eles não vão ser usados comigo. Também não aceito submissão obrigatoria se você tiver uma opinião contraria, argumente . Nunca, é serio nunca abaixe a cabeca para mim em alguma conversa. Rebata e discuta.
Ela abriu a boca e fechou em seguida. Nao havia o que dizer , sua cabeça ja estava uma confusão.
Ela nem sabia rebater ou discutir .
_ E por ultimo: você sempre pode dizer não . Sabe, a qualquer coisa .
Ela franziu o cenho.
_Desde o lugar ao sexo _ completou ele.
Ela engoliu em seco .
Ela poderia dizer não? Como? Falar sobre sexo não era algo constrangedor , apesar de tudo . Era até natural de mais . Então ela sabia toda a dinamica da coisa . Naquela relação, ela tinha que satisfazer o marido , teria que dar prazer sempre que ele quisesse. Não podia simplesmente dizer não ao homem .
Não comentou . Não era uma promessa que poderia depois de 18 anos sendo ensinada ao contrário daquilo .
_ Só assim , isso vai funcionar _ disse ele.
_ Eu vou fazer o possível , Sr....Hã Ruggero.
YOU ARE READING
Prometidos ( Adaptação RUGGAROL) Concluida✔
RomanceEles foram prometidos um ao outro mesmo antes de nascimento, e chegou o momento de oficializarem. Em uma cultura muito antiga ,mas ainda predominante da Bulgária , os maridos e as esposas eram escolhidos pelos pais. Karol Sevilla fora criada em v...