𝟬𝟭𝟰

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14.The tragic holiday
O feriado trágico

24 de dezembro de 1977,

O campo verde de minha casa todo coberto pela neve branca, desde árvores grandes a pequenas, tudo tão frio e aconchegante.

Já dentro de casa, pela primeira e única fez minha mãe resolveu decorar com efeitos e os tons de vermelho e verde, comprou até mesmo uma árvore de pinheiro e a decorou por completo.

Os elfos domésticos de minha casa nunca a viram tão brilhante e alegre. Até música a minha mãe ousou colocar.

E todos pareciam feliz demais, até eu mesma estranhei, desde que cheguei para passar o feriado em casa, estão todos do mesmo jeito, contentes como se a vida fosse um mar de maravilhas.

Hoje na véspera de natal, os elfos e meus pais ia de um lado para outro, deixando tudo perfeito, fazendo um enorme banquete para a meia noite ser devorado.

Compram meias, presentes e roupas de natal, claramente tudo muito mais chique do que era preciso.

— Querida, venha ver os pisca-piscas, estão incríveis. - Minha mãe falava do andar de baixo.

Olha-me pela última vez no espelho, com o meu vestido vermelho e um casaco peludo verde, um laço enorme da cor de sangue no cabelo.

Desço as escadas e vejo tudo iluminado e chique, meus pais sentados no sofá felizes como nunca, sorriam até para as paredes.

— Porque vocês estão tão felizes? - Resolvo perguntar.

— Logo você ira saber Margareth, logo ira saber. - Meu pai me abraçava, mais o barulho da campainha tocou.

Os elfos logo se apressaram para abrir e vejo em minha frente a família Black, Walburga, Orion e Regulus, os três também com roupas natalinas.

— Oh, estou feliz que chegaram. - Minha mãe os comprimentava e rapidamente Regulus veio até a minha direção.

— Os seus pais também estão estranhos? - Ele sussurra para mim.

— Sim, nem ao menos comemoramos o natal. - O sussurro de volta.

— Margareth, Regulus, vão para cima, temos assuntos para tratar antes do banquete. - O meu pai nos disse. E assim como o mesmo pediu, saimos.

— O que eles estão aprontando? - Digo ao entrar no meu quarto.

— Talvez nós levem para conhecer você-sabe-quem mais cedo, e teremos uma missão. - Regulus diz meio para baixo.

— Não! Isso não! Pelo menos esperem eu ter 18 anos.

— Oh não. - Regulus pareceu se lembrar de algo. — Ultimamente eles falam muito que eu preciso de uma companheira.

— Você acha... você acha que eles? - Minha pergunta não foi respondida pois o meu elfo nos chamou.

Entramos juntos na sala de jantar, nossos pais sorriam como nunca. Só tinha duas cadeiras vagas, uma do lado da outra.

Durante todo o jantar ficamos em silêncio, comíamos e bebíamos, uma vez ou outra os mais velhos diziam algo, mais acabava o assunto rapidamente.

Quando pensei por fim que não era nada de mais, os meus pais começaram a falar.

— Bom, temos um comunicado a fazer. - Minha mãe começou.

— Vocês dois se conhecem a muito tempo, e já tínhamos visto a proximidade de vocês, e como ainda não namoram e já estão com 17 anos. - Meu pai continua.

— Achamos melhor que se casem, assim vão estar com pessoas boas, de puro-sangue e que são a favor do Lord. É perfeito. - Orion termina a frase e tanto Regulus como eu, nos espantamos, ficamos com a cara mais pálida possível.

Eles estão loucos? Como fazem algo assim? E ainda as nossas costas?

— O que? Vocês estão falando sério? - Tento não soar sarcástica mais acaba revirando os olhos.

— Claro, e já está decidido! - Diz meu pai.

— Como? Somos muito jovens. - Regulus os olha tão confuso quanto eu.

— Exatamente por isso, assim teram muito tempo. Sei que seram felizes juntos. - Sua mãe sorria.

E aquele bate papo ficou por um longo tempo, mais não podíamos fazer nada, nossos pais iriam nos obrigar a casar, sem ao menos ligar para as nossas opniões.

𝐏𝐔𝐑𝐄-𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 | 𝐑𝐞𝐠𝐮𝐥𝐮𝐬 𝐁𝐥𝐚𝐜𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora