𝟬𝟮𝟱

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25

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25.Quite controversial
bastante controverso

30 de janeiro de 1979,

Sempre dizem que no final tudo vai ficar bem, mais aqui é a realidade, uma tal realidade na qual não temos todas as escolhas nas nossas mãos, temos apenas as opções ruins ao nosso alcance, então porque pessoas como nós teriam um final bom?

Fui criada para ser igual aos meus pais, ter nascido uma Fawley é significado de poder, inteligência e acima de tudo estar acima dos demais, você sempre tem que ser o melhor em tudo, nunca é pouco, você procura por mais a cada dia, ganância é uma palavra que meus parentes conhecem muito bem.

O símbolo da família Fawley é a raposa, um animal que representa a inteligência, astúcia e rapidez, tudo que somos ensinados desde pequenos, porém eu não devo me importar mais com os idéias da minha antiga família, porque eu não sou mais uma Fawley, eu sou uma Black.

— Amor está tudo bem? - Regulus aparece na porta do nosso quarto e fica me analisando.

— Ah claro, só estava pensando em umas coisas. – Sorrio para ele e pego o livro na bancada. — Estou tentando aprender sobre os Black's e suas tradições.

— Porque? - O garoto chega mais perto e pega o livro da minha mão.

— Já que agora eu sou uma Black eu preciso aprender mais sobre os símbolos e tradições da família, logo teremos filhos e eu não saberei ensinar a eles. - O moreno me olha e começa a negar-se com a cabeça.

— Você não precisa aprender sobre essas coisas, não iremos criar nossos filhos como idiotas preconceitosos. - A mão dele vai até os meus cabelos loiros e começa a fazer carinho.

— Eu fico feliz por isso, mas a guerra está longe de acabar e ainda não temos um plano de como iremos agir. - Me levanto ficando frente a frente com ele.

— Ficarei ao lado do Lord, vou ser o braço direito dele, e quando ele menos perceber nós iremos lhe destruir. - Meu sorriso se estende de orelha a orelha, mas antes que eu pudesse responder uma coruja entra no quarto nos entregando uma carta de Severus em nossas mãos.

Sr. Sra. Black (tenho que adimitir que foi estranho escrever isso)

Bom, vamos a assustos sérios.

Aposto que conhecem a doença de propter homicidium feminarum dicitur venenum bibendum, ou traduzindo mata mulheres envenenadas. Sendo mais conhecido por pommind.

Recentemente descobri que a Sra. Crouch está com a infeliz doença que mata diversas mulheres. A mãe de Bartolomeu está prestes a morrer, no máximo tem poucos anos de vida.

Fiquei extremamente chatiado por nosso caro amigo não nos contar sobre isso.

Também descobri que ele está se metendo em missões horríveis e desumanas, não que eu esteja julgando o Lord das trevas, eu só acho que talvez Bartô queira fazer esse tipo de coisa, para se sentir melhor ou esquecer o que está acontecendo com a mãe dele.

Tentei conversar com ele sobre isso mas o mesmo não me deu ouvidos, espero que vocês consigam algo melhor que eu.

príncipe mestiço.

Ficamos em silêncio por um tempo, pensando e tentando reformular toda a informação que foi descrita na carta.

— Precisamos falar com ele. - Dizemos os dois ao mesmo tempo eufóricos.

Seguramos as mãos um do outro bem firmes e nós aparatamos para a casa dos Crouch.

A casa dos Crouch era feita inteira de madeira e toda a sua decoração era em tons terrosos, nada macabro, apenas uma casa de uma família milionaria que tenta se passar por normais e comuns.

Regulus bate na porta e ficamos esperando o nosso único conhecido atender a porta, e assim vez, o moreno parecia muito cansado, olheiras e cabelo bagunçado, você nunca pensaria que este é Bartolomeu Crouch Jr.

— O que fazem aqui? não é uma boa hora. Vão aproveitar o conto de fadas de vocês. - Ele já iria fechar quando eu comecei a falar.

— Ficamos sabendo da sua mãe, sinto muito, não sabíamos o que estava acontecendo e.. - Minha fala foi cortado pelo mesmo que ria irônico na frente.

— Vocês não estão nem ai porra, já disse para vocês irem logo viver a vida feliz de vocês e depois a gente conversa. - O seu tom de voz sarcástico era irritante, era como se ele tivesse nos culpando.

— Como você pode dizer que não ligamos para você? Estão ao seu lado sempre, e você é um mimado egocêntrico que não percebe. VOCÊ NEM FOI NO VELÓRIO DO PAI DA SUA MELHOR AMIGA! - O Black acaba se exaltando o que me faz ter uma vontade enorme de chorar, mas eu apenas seguro a sua mão e tento o tirar de perto daquela casa.

— Eu sou um idiota e vocês já sabiam disso, eu não cumpro promessas e não ligo para as pessoas, foi bom ter vocês como colegas na escola, mais isso aqui é o mundo real e eu sei muito bem que nossos ideais não são os mesmos, seus traidores nogentos. – Bartô soltou sem pensar, e com a mesma agilidade que aquelas palavras sairam da boca dele um soco na sua cara surgiu.

Ouvir aquelas palavras doeram, não pelo que foi dito e sim porque quem disse aquilo. Meu sangue ferveu e eu não pensei, fui impulsiva o bastante para não conseguir pensar em mais nada além de fechar a minha mão e acertar bem no meio do rosto dele, talvez tenha quebrado até um nariz ou algo mais.

Regulus me segura e desaparentamos daquele local direto para o nosso quarto, e ali apenas com o meu noivo eu começo a chorar, eu sei que ele nunca iria me julgar por nada, e isso me deixava confortável para mostrar todos os meus lados.

Senti braços me apertando em um abraço e eu apenas desabei mais e mais, me sinto culpada mesmo não sendo, talvez eu pudesse ter ajudado mais, eu sei que não foi minha culpa aquela briga, mas mesmo assim eu me sinto tão mal, me importando apenas comigo e com o reggie, mais e as outras milhares de pessoas que morrem todos os dias? Isso dói, e eu fui aprendida a não se importar com isso.

𝐏𝐔𝐑𝐄-𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 | 𝐑𝐞𝐠𝐮𝐥𝐮𝐬 𝐁𝐥𝐚𝐜𝐤Onde as histórias ganham vida. Descobre agora