Saindo de Bristol Cove, após sua raça fugir para o oceano Atlântico, Ryn se põe a descobrir mais sobre os humanos.
Ao que parece, o mundo tinha muito mais a oferecer, do que Ryn, jamais poderia imaginar.
Alice e Jasper estavam vivendo pacatamente, j...
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"Não tenho nada a perder Já sofri o que tinha a sofrer Nada a perder Não tenho mais nada a dizer Nada a perder."
Nada a perder- Fernando Daniel.
Cheiro meu corpo, com a intenção de perceber algum odor ruim. Não percebendo cheiro algum, ponho uma camisa cinza e calças jeans, junto com sapatos pretos que amarram.
Pego as chaves do carro antigo de Ben e decido ignorar o mal presságio que me aparece.
Vejo as escamas secas em minhas mãos e penso sobre ir ao mar, porém decido fazê-lo outro dia, me transformar em sereia doía e, aparentemente, eu iria me atrasar para a escola, caso entrasse no mar.
Saio da casa e entro no carro, dava trabalho lembrar de todas as regras humanas, mas era rápido para a locomoção... Embora nem tanto quanto nadar.
Paro o carro junto dos outros e desço, logo um humano não identificado do gênero masculino, surge de repente e para em minha frente.
- Olá, eu sou o Tyler, esses são Mike, Ângela, Jessica, Lauren e Erick.- Ele diz, em um só fôlego.
- Ela me conhece, eu dei as boas-vindas na entrada.- Erick, o humano do outro dia fala e sorri.
- Olá, a todos. Eu sou Ryn.- Falo os olhando brevemente.
- De onde você veio? Seus olhos são lindos.- A humana, Jessica, diz e agarra meu braço, me puxando para dentro da enorme construção, chamada escola.
- Eu vim de longe.- Digo hesitante e saio do toque da humana.- Não costumo tocar as pessoas, desculpe.
- Claro...- Ela responde e interrompe a frase quando Rosalie, a loira, chega em nossa frente.
- Acho que devemos conversar sobre ontem, não acha?- Ela pergunta, sorrindo gentilmente.
Vagueio meu olhar próximo a Rosalie e vejo sua família nos encarando.
Eu seria obrigada a confiar neles, e se, tudo desse errado... Eu iria para o atlântico e só voltaria quando fosse seguro.
- Eu gostei muito de conhecer vocês, até logo.- Digo, acenando com a mão esquerda e vou atrás de Rosalie.- Vamos conversar em um local público, eu prezo e temo pela minha segurança.
- O quê quer dizer? Não vamos te machucar.- Ela diz e sorri, tentando me passar calma, porém eu sinto sua preocupação e receio.
- Então conversaremos na minha casa, ou algum lugar próximo ao mar.- Falo, já traçando um plano em minha mente.
- Onde é sua casa, digo, onde você mora?- Ela pergunta.
- Em La Push, na reserva.- Respondo e aceno para a família de Rosalie, sorrindo falso.