Saindo de Bristol Cove, após sua raça fugir para o oceano Atlântico, Ryn se põe a descobrir mais sobre os humanos.
Ao que parece, o mundo tinha muito mais a oferecer, do que Ryn, jamais poderia imaginar.
Alice e Jasper estavam vivendo pacatamente, j...
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"A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo,
sem tirá-las do meu coração."
- Fênix Faustine.
A garota Ness havia nascido e a mesma não parava de crescer. Carlisle e a família Cullen, tentavam de alguma forma retardar o crescimento da mais nova, porém não tinham sucesso. Após o parto, Isabella se tornara vampira, foi interessante vê-la brigar com Jacob e mais interessante ainda quando Alexandra a chutou, lançando-a por cima da mansão, motivada pela raiva já que a recém criada havia ferido Seth.
Sentados na grama em frente a casa dos Cullen's, os casais que não brilhavam, tomavam banho de sol. Alice descia as escadas sorrindo pra mim, foi quando a visão ocorreu. Os olhos dourados que eu tanto amava, estavam banhados pelo pânico. A vampira para de caminhar e seu corpo sucumbe em direção as escadas da varanda, enquanto encara o horizonte.
As palavras a seguir da minha mulher, deixavam os presentes aflitos.
— Eles estão vindo. Aro, Caius, Marcus, e até... As esposas.
— Quando eles chegam?— O alfa dos lobos pergunta.
— Em dois meses. Vão vir quando o lago Michigan congelar.— Alice responde, sendo abraçada por mim e por Jasper.
Os alí presentes já sabiam o que significava, os Volturi estavam vindo pela criança. E não viriam apenas para conversar e sim para dizimar.
Os dias seguintes se passaram com rapidez e cada vez mais vampiros eram mantidos como testemunhas na mansão dos Cullen's, até que dois vampiros foram embora.
— Eles passaram pela divisa ao amanhecer e deixaram recado.— Sam fala, pondo um pedaço branco, e retangular, de papel nas mãos do patriarca da família.
"Reúnam quantas testemunhas puderem, eles chegam quando o lago congelar".— Carlisle recita as palavras sobrepostas no papel.
Me perco na interação, percebendo que eles haviam me deixado para trás e marcho em direção ao território quileute.
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— Quantos olhos vermelhos.— O transmorfo ao meu lado resmunga.
— A garota mostrou as memórias para você também?— Pergunto, tentando me entreter com algo.
— Mostrou.— Ele diz e logo ri nasal.— Isabella estava um caco, era só o corpo... A alma já tinha ido embora a muito tempo.
— Concordo.— Murmuro sem animação.
— Vamos lá, Ryn! Não fique chateada por eles irem embora.— Paul diz, tentando me animar de alguma forma.— Você tem a mim, lembra? Sou seu melhor amigo. Você tem as peixinhas, a Rachel, a Leah... Tem tanta gente que ama você. Você não está sozinha.
— Tem razão.— Digo, sorrindo para o mais alto.— Eu não estou sozinha.— Repito, acariciando minha barriga de modo quase imperceptível.
— Temos vinte e oito vampiros até agora.— Carlisle diz, em meio a sala.— Se isso virar uma guerra, não vou querer suas mortes em minhas mãos.
— Carlisle pode pedir que não lutem, mas eu peço.— Edward diz.— Eu lutei, sofri e entrei em diversos problemas por conta do amor que tive e tenho com Bella e vou lutar pela minha filha também.
O silêncio se faz presente na sala e então cada pessoa na sala se levanta anunciando que iria lutar ao nosso lado. O silêncio volta a se sobre cair e os olhares se mantem no cardume, o qual se mantém ainda sentado.
— Alfa?— Alecsander chama a minha atenção.
— Tem nossa confirmação, Ryn.— Alexandra diz.
— Estaremos dentro do lago como plano B. Caso houver uma comoção acima de nós, quebraremos o gelo e mataremos os reis de imediato.— Digo e, enfim, me levanto.— Vamos lutar.
— Ótimo, estão todos de pé.— Vladimir, o vampiro romeno, reclama.
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Após a reunião na mansão, fomos para fora. Me sento junto os quileutes e o cardume, olhando para as estrelas que surgiam em meio á noite. Os vampiros faziam a fogueira em meio a nós, vez ou outra contando histórias de guerra. Meus olhos se deparam em uma das testemunhas vampíricas e um par de íris vermelhas me deixa em alerta.
— Me protejam.— Digo ao cardume. O qual se põe de pé quando me veem em alerta.
Caminho em direção ao vampiro que se mantem encostado em uma árvore, o qual encara a fogueira com melancolia e o surpreendo, quando um chute é acertado na parte central de seu peito. O lanço para longe, ouvindo o som das árvores em que ele chocou, se partindo. Os outros a minha volta me encaram com confusão e surpresa, com receio de se aproximarem. Garrett, Kate e Edward vem em minha direção com a intenção de me acalmar, mas eu os faço se ajoelhar com as mãos em seus ouvidos, quando eu grito de modo de modo angustiante.
— Foi ele... Ele quem matou a irmã de Ryn.— Ouço Amy dizer com pesar.
Caio sentada em meio as folhas que caiam das árvores e me perco em meio minha mais recente dor.
— Eu matei muitos de várias raças, vai ter que ser mais específica.— O vampiro assassino diz, ao tempo em que vem em minha direção.— Não diga que você não matou gente que tem família, até porque sereias também são assassinas.
— A diferença...— Começo, sentindo meu estômago se embrulhar.— A diferença é que não estudamos, engravidamos e assassinamos outras espécies. Você e a maldita BCE mataram minha irmã e a minha sobrinha! Você matou Donna!
— Donna?— O vampiro pergunta com assombro e gagueja, parecendo sufocar.— O-O que? E-Eu não, o quê? Não! Eu amava Donna!
— Alistair, talvez você e Ryn devessem conversar lá dentro.— Edward diz, interrompendo a cena que fazíamos em frente todos. O vampiro telepata toca meu ombro, chamando minha atenção e eu faço o que ele diz, seguindo o possível assassino para dentro da mansão.