Opposite Sides (Intersexual)

Inimigas

Buonasera Natasha. E ai, Como cês tão?

Boa leitura!!!!

.-.-.-.

- Longa seja sua sobrevivência...- Lauren sussurrou depois de beijar a testa de sua mãe. Rapidamente se afastou da cama ao ouvir um barulho na porta e se posicionou próxima a janela.

- Está tudo calmo por enquanto. - A capitã falou entrando na sala.

- Nenhuma movimentação estranha do lado de fora! - A morena respondeu ainda encarando a janela, tentando disfarçar o quanto estava mexida com o momento anterior. - Nenhuma notícia sobre atentados em outros lugares?

- Não, está tudo relativamente calmo. - Camila suspirou. - Esse mistério me deixa aflita, sinto como se eles estivessem um passo a nossa frente!

- E eles realmente estão, já que não sabemos o que vai acontecer. - Michele respondeu se aproximando de Cabello. - Deveríamos ter um trabalho de inteligência, focar em investigações e aproximação com os civis.

- Você quer tomar meu posto? - Camila perguntou sorrindo e parou a centímetros de Morgado que prendeu a respiração nervosa. - Vou solicitar uma reunião com o general.

- Eu te falei que eu valia a pena. - Michele fechou o espaço entre elas e colou seus corpos.

- Lauren... - Uma voz fraca e falha se fez presente na sala.

- A Vagalume! - Camila rapidamente se afastou de Michele e se voltou para a mulher deitada na cama. - Acho que ela está acordando. - Encarou fixamente o rosto da mulher que gaguejava ainda de olhos fechados, repetindo o nome sem parar.

Lauren ficou parada ouvindo seu nome sair da boca de sua mãe, a mulher que tinha sido dada como morta a princípio, mas que estava viva, recebendo tratamento e sendo mantida como prisioneira.

- Morgado, chame algum enfermeiro! - Camila mandou e Michele correu pelos corredores.

- Com licença, a Vagalume aparentemente acordou. - Michele falou nervosa.

- Tudo bem, estou indo! - A enfermeira respondeu seguindo a agente. - O quê aconteceu?

- Ela está balbuciando um nome.

- Certo. - As mulheres entraram na sala e viram Cabello no canto da sala conversando pelo rádio. - Irei verificar.

- Isso não pode estar acontecendo. - Camila falava irritada. - Quão ruim é a situação?

- Bom, ela está parcialmente consciente, irá voltar aos poucos, no tempo dela é claro. - A enfermeira informou. - Irei informar o médico sobre a paciente.

- Está acontecendo um ataque agora mesmo! - Camila falou após a enfermeira sair. - Aparentemente os Vagalumes soltaram infectados em prédios e em partes das ruas.

- O quê? - Michele perguntou assustada.

- Está um inferno lá fora, dizem que parece com o dia do surto. - Cabello apertou as têmporas . - Esses malditos!

- O quê faremos?

- Designei um grupo para ficar de guarda aqui, Hansen irá comandar, ela tem liberdade para escolher pessoal e já devem estar aqui no prédio. - A capitã respondeu. - O resto do grupo irá comigo para a contenção em campo.

- Tudo bem. - Tentou evitar olhar para a mulher deitada da cama, mas não conseguia, seus olhos sempre seguiam aquela direção e ela tinha medo que Camila percebesse algo em seus olhos.

- Estamos aqui, podem ir. - Hansen informou entrando na sala. - As pessoas estão se contaminando rápido nas ruas, está um verdadeiro inferno lá fora.