Demolição

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Assim que colocou os pés no chão ligou a lanterna que ficava presa no seu colete, protegida pela máscara de gás olhou os esporo que nublavam seu caminho e suspirou.

- Deve ter todo tipo de infectados aqui, preciso ser silenciosa e rápida, eles não podem saber que tem visita. - Saiu do fosso do elevador com cuidado, o lugar estava estranhamente silencioso, apenas barulhos de gotas caindo no chão ecoavam no local.

- As plantas indicavam uma escada a esquerda. - Comentou seguindo um corredor e achando as escadas. - Perfeito, agora onde fica a sala de controle... - Passou direito da escada e seguiu o corredor tentando achar a sala. - Merda, isso é um leitor? - Praguejou ao ver um leitor de cartão próximo a porta.

Enquanto avaliava o leitor da porta, sentiu uma movimentação próxima as suas costas, virou lentamente, mas não viu nada.

- Brooke, na escuta? - Chamou no rádio.

- Sim, Morgado.

- Acho que fodeu! - Informou se baixando próxima a parede. - A porta da sala de controle tem um leitor de cartão.

- Da uma olhada em alguma sala por aí, talvez encontre algum cartão de algum antigo funcionário. - Brooke sugeriu.

Antes que Morgado respondesse ouviu um estrondo próximo a ela e se jogar no canto da parede para se esconder.

- Eu acho que eu vou encontrar algum antigo funcionário, isso sim! - Comentou desligando o rádio em seguida, empunhou seu fuzil e começou a andar devagar pelo lugar.

Quando estava quase no final do corredor que ligava a um outro corredor, um estalador passou por ela que conseguiu o abater sem dificuldade, assim que ela terminou sentiu o chão a sua volta tremer, ouviu passos pesados se aproximando dela pelo corredor na sua frente.

- Era só o que me faltava. - Resmungou indo para debaixo de uma mesa no canto a usando para se esconder. - Por quê eu sempre tenho essas idéias de merda? - Sussurrou baixinho se martirizando, ficou completamente estática e em silêncio quando o som do infectado ficou mais próximo. Observou as pernas deformadas do infectado caminhar bambo pelo corredor. Saiu da cobertura quando ele desapareceu no corredor e ela não ouviu mais nada.

- Preciso ligar o gerador antes de tudo, se eu tiver que lutar será no claro. - Caminhou sorrateiramente até às escadas que a levaria até o gerador. - Vou acordar até os mortos agora... - Comentou ligando o gerador que fez um alto barulho que ecoou pela paredes e tremeu o chão do subsolo. Junto ao barulho do gerador, ela conseguiu ouvir os altos grunhindos dos infectados. - Eu tô muito fudida!

As luzes do lugar piscavam na tentativa de ascender e ela correu pelo lugar tentando achar uma cobertura, mas foi surpreendida por um baiacu que corria na sua direção, girou o corpo para voltar de onde veio, mas outro baiacu apareceu também correndo em sua direção.

- Luta desleal! - Disse desesperada tentando pensar no que fazer naquela curto período de tempo. Sacou um molotov na mochila e jogou no baiacu na sua frente. O infectado perdeu um pouco da velocidade e direção, ela aproveitou para correr na direção dele e passar no caminho livre ao seu lado enquanto ele se debatia. - Hoje, não filha da puta!

Olhou para trás e viu os infectados se chocarem enquanto o outro ainda ardia em fogo e parte do fogo se espalhar o segundo infectado. Subiu rapidamente as escadas, chegando no topo foi surpreendida por um espreitador que se jogou sobre ela. Ela tentava a todo custo afastar seu rosto da criatura que tentava morde-la desesperadamente, quando finalmente conseguiu afasta-lo o socou, tentou o atacar com uma faca, mas ele se esquivou.

Opposite Sides (Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora