II

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Boa leitura, amores💜💜💜

No palacete, o barão jantava um belo pernil assado,. Mas sozinho, sua filha havia saído a tarde e não tinha voltado ainda, estava triste e ao mesmo tempo preocupado, com sua filha.

Suzana estava chegando na ponta dos pés, pelo fundo da casa, mas foi pega por seu pai.

— Que consideração! Sai sem avisar ninguém, volta tarde da noite com todos os perigos. - fala decepcionado, mas não deixa de dar um abraço em sua filha.

— Perdoe-me papai! Eu fui inconsequente, prometo que não vai acontecer novamente.

— Fico feliz por suas palavras, minha filha, principalmente nesse momento tão importante. - Suzana estranhou as palavras de seu pai.

— Como assim papai?!

— Sabe o filho do seu Sérgio, o Samuel, o rapaz por qual simpatizou? - ela acenou, concordando que sabia quem era - Fiz uma proposta irrecusável ao pai dele, o filho dele irá desposá-la . - Suzana até tossiu de nervoso, ela até simpatizou com Samuel, mas seu coração já pertencia a outro.

— Pai, eu...eu - tentou falar, mas a surpresa era tanta, que sua voz nem saía.

— Não precisa me agradecer meu amor, faço isso pelo seu bem, agora tome um banho, e desça para poder jantar, vou estar no escritório. - o Barão deu um beijo em sua testa e saiu para o escritório, ainda surpresa pela revelação, Suzana sobe, e deixou que as águas tomassem conta de seus pensamentos.

Depois de longos minutos, ela se troca colocando sua camisola, e quando se prepara para descer, escuta barulho de pedras em sua janela, ao abrir ver Bernardo, mesmo com medo, sabia que teria que contar, afinal, mais cedo ou mais tarde, ele iria saber, ela desce e vai para os fundos, Bernardo tenta beijá-la, mas ela desvia.

— Precisamos conversar!

Na casa de Samuel, o clima tinha se instalado, o silêncio era assustador, após o grito de Sérgio, todos haviam se calado, comiam a sopa em silêncio.

Samuel ao terminar, ia se retirando.

— Então, posso entender isso como um sim? - Seu pai perguntou ainda sentado na mesa 

— Entenda como quiser, minha opinião não vale de nada mesmo. - Falou ressentido.

— Será que vosmecê não entende, que essa será a salvação da nossa família?

—  E será que o senhor entende, que está querendo que eu case, com uma moça que eu conheci hoje, e que não criei nenhum vínculo de sentimento? - sem mais questionamentos, Samuel subiu pro seu quarto, tomou seu banho, e pôs seu pijama, mas ficou sentado na janela, pensando na mudança que iria ocorrer em sua vida, daqui pra frente.

— Perdeu o sono, meu querido? - Sua mãe chega em seu quarto, se aproxima dele, e o abraça, ele se deixa reconfortar no colo de sua mãe

— A senhora veio me convencer a casar?

— Não! Eu vim dar um colo pro meu filho, que está precisando. - Samuel deu um sorriso, ele realmente queria o colo de sua mãe - Sabe, quando a Elisa nasceu, eu fiquei muito feliz, estava com minhas três princesas, minhas meninas, mas eu sempre sonhei, em ter o meu príncipe, o meu garotinho que eu pudesse dar todo o meu amor, que eu dei as minhas princesas, quando fiquei grávida novamente, pensei que seria outra menina, mas Deus atendeu meu pedido, e me deu meu príncipe, meu garotinho, ele me deu vosmecê - ela falava fazendo cafuné em Samuel, que só escutava - Vosmecê cresceu, se tornou um rapaz belo, forte, honesto, trabalhador e que me dá só orgulho. Mas eu sou mãe, e mãe sabe sobre o filho da gente. - Samuel estranhou o rumo que aquela conversa estava tomando. 

CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora