XIV

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Boa leitura amores 🤗♥️♥️♥️🤗🤗🤗




— Eu vou te avisar pela última vez! Fica longe do meu noivo! Do MEU Samuel! - Falou com raiva, enfatizando a palavra meu. Pegou Samuel e lhe beijou à força. Samuel se soltou e deu dois tapas no rosto dele.

— VOSMECÊ FICOU MALUCO!!? EU NAO SOU SEU, NAO SOU SEU OBJETO, EU FALO COM QUEM EU QUERO, E NAO TEM QUE SE METER EM NADA, VOSMECÊ É UM ESTÚPIDO!!! - falou com raiva e saiu andando para dentro. Alonso sentiu o remorso pela besteira que fez. Danilo se aproximou.

— Se ama realmente o Samuel, aprenda a confiar nele, não o veja com propriedade, ele é um cara livre, e que sabe perceber se alguém é desrespeitoso, e se tem tanto medo que eu me aproxime dele, sugiro que mude de atitude rápido, porque dessa forma, a gentileza e o amor que ele não encontra em seu noivo, vai procurar em outras pessoas. - Danilo deixou o recado e saiu, e Alonso ficou pensando na besteira que fez.

Samuel entrou com raiva e tremendo, seu tio percebe seu estado e vai até ele, Samuel não pensa duas vezes e se joga nos braços de seu tio.

— Meu querido! O que houve?

— O Alonso!! Ele é um idiota!! - falou com raiva

— Mas o que ele fez? - antes que Samuel falasse algo, Alonso entrou.

— Fui um idiota completo! Desconfiei da pessoa que ontem estava trocando juras de amor, eu te peço perdão, e acho melhor eu ir embora, assim poderá escolher alguém que lhe mereça. - Samuel ficou chocado.

No centro da cidade, Rosalinda olhava algumas correspondências pela rua, distraída. A Baronesa, estava andando com Gonzalina pela rua, até que viu uma botica de bebidas.

— Gonzalina! Disfarçadamente vá até a botica e me compre um galão de licor - a empregada ia, mas ela chamou de volta - melhor traga duas e fala que depois meu filho acerta, vá, vá - Urraca ordena, e quando ela se vira, dá de cara com Rosalinda - VOLTE! VOLTE! - ela ordenou para sua empregada.

— Aí Que susto gambá emplumado!!! Deu pra assustar as pessoas agora, Dona Inhaca? Veio tomar o goró? - perguntou olhando para a botica mais próxima de onde estavam

— IMORAL! PECADORA-MOR! Como se atreve? Eu sou a defensora da moral desta cidade....

— Não me venha com lorotas, chuvisco de pinga! Acha que não sei do vexame que deu na mansão do Barão Elias.

— Fale baixo! Mulher imoral! Como soube disso?! Aposto que aquele sobrinho do Barão que contou!!

— Foi mesmo, e me disse mais que se dependesse dele, a senhora e essa sua catinga passaria bem longe da mansão do tio dele, já eu florzinha, cheirosa e limpinha, serei sempre bem vinda.

— Claro! São tudo da mesma laia, farinhas do mesmo saco.

— Eu vou me ir, afinal encontrar a senhora não faz bem para o caminho de ninguém, espero lhe demorar a ver, FEDORENTA!!!

— Suma daqui, ROSAMURCHA PAVOA!!

Na mansão, os climas estavam exaltados, Samuel não entendia as palavras de Alonso.

— Ir embora! Como assim ir embora?!! Como pode ser tão covarde?!! Então é isso, prefere fugir e me abandonar?!!

— Mas estando aqui, só lhe faço sofrer!

— É certo que me magoou com sua desconfiança lá fora, mas também mostra que tem ciúmes, e quer cuidar de mim, apenas faz isso da maneira errada. Eu não sou sua propriedade, somos um casal, um tem que ser o apoio do outro, e não aceito sua decisão, não sairá daqui, a menos que eu vá com vosmecê, ouviu bem? - Samuel falou bem autoritário, sem espaços para questionamentos.

CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )Where stories live. Discover now