XIX

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Boa leitura amores 💗💗💗💗💗💗💗💗







— EU NÃO VOU MAIS PARA O PELOURINHO! NUNCA MAIS! - Elias segurou Úrsula que estava extremamente abalada, nunca havia sido atacada tão diretamente.

— Dona Urraca, o pouco de respeito que eu tinha pela senhora, morreu nesse momento. A senhora fala tanto de nobreza, pena que seus pensamentos e ideias não são tão nobres assim! A senhora Úrsula, é a pessoa mais incrível e verdadeira que eu tive o prazer de conhecer e conversar, uma mulher agradável, e que merece ter sua história respeitada, e se ainda lhe resta uma mísera dignidade que seja, se retire da minha casa e não volte a pisar aqui! - Urraca engoliu seco, e saiu nervosa batendo a porta. Úrsula sentou, e Elias foi ao seu lado.

— Me perdoe por isso!? Eu jamais imaginei que fosse ser covardemente agredida dessa maneira, em minha casa.

— Não se preocupe! Não foi sua culpa, eu já sofri resistências outras vezes, mas essa mulher feriu minha honra, e minhas raízes, desrespeitou a minha descendência. Eu nunca neguei que fui escrava, e se eu estou aqui viva, é por causa do sangue de muitos negros, nós lutamos pela nossa liberdade, para que uma mulher sem moral alguma me difame dessa maneira?!

— Tem toda razão senhora Úrsula, e pedimos desculpas por tudo isso, a senhora não merecia nenhuma das ofensas. - Alonso também se desculpou

— Agradeço a todos! Mas não quero perder meu tempo com essa mulher, me digam como foi o passeio de vosmecês?

— Olhamos bastante coisas, a cidade e bem desenvolvida em comparação a Freguesia, mas fomos interrompidos, quando essa doida da Baronesa tomou um raio no meio da praça! - Elisa comentou e todos riram

— Esse raio deve ter fritado o pouco de cérebro que ela tinha! - Samuel falou e todos riram, tirando o clima anterior que ficou.

— Bom, eu estou com fome! Vamos almoçar e o senhor Barão, poderia levar a senhora Úrsula até o jardim?! - Alonso sugeriu

— Boa idéia! Ouvi muito falar do vosso jardim. - Elias então levou Úrsula para o jardim, e o pessoal foi pra mesa almoçar.



No palacete de Urraca, depois de fazerem amor, Heleno estava deitado no peito de Danilo que estava pensativo.

— Que foi meu amor? Está pensativo.

— Estava pensando em minha mãe, apesar de tudo ela é minha mãe, será que fiz bem em mandá-la embora daqui?

— Eu não faço ideia meu amor, mas se sente culpado, faça algo para remediar, se não quer que ela fique aqui, pague um quarto de pensão para ela, a Rosalinda tem um pra alugar.

— E vosmecê acha mesmo que ela vai querer um quarto na pensão Jardineira!!?

— Realmente, esqueci desse detalhe, mas é isso ou a rua, depois do vexame do baile, não são muitos que vão aceitar ela.

— Pior que tem razão, vou atrás dela!

— Mas tem que ser agora?? - Heleno perguntou manhoso, beijando as costas de Danilo que já entendeu o que ele queria.




De volta ao palacete do Barão, todos haviam almoçado, Madalena estava descansando, Elisa e seu marido também, e Samuel estava em seu quarto, olhava pela janela, seu tio mostrando o jardim  para Úrsula. Alonso de fininho, entrou no seu quarto, e trancou a porta, Samuel só suspirou fundo, quando sentiu as mãos de Alonso ao redor da sua cintura.

— Seu tio, tá com a Viscondessa, sua mãe tá dormindo, e sua irmã e o marido também, essa porta tá trancada, e meu pau ta latejando! - Alonso falou sussurrando no ouvido de Samuel, roçando seu pau na bunda de Samuel, que gemia bem baixinho. Alonso, enfiou a mão por dentro da camisa de Samuel, e apertou os mamilos dele, o que fez com que ele gemesse mais forte.

CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें