VII

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Boa leitura amores ❤️♥️❤️♥️❤️



— Senhorita!! Eu sou a maior baderneira dessa cidade, e se essa Baronesa de fedegalha, não der um jeito no filho mal caráter dela, tenha certeza que toda essa cidade e afins, vão saber os podres que esse urubu esconde!!!

— Sua imoral! Como ousa me difamar dessa maneira? Voa daqui pavoa, voa! E volte para aquele antro que vosmecê e suas ervas daninhas moram.

— Olha aqui, sua Inhaca de urubu, é bom que venha comigo, ou como acha que será vista pela sociedade, com todos os seus podres se espalharem por aí?

— Por favor, vá com essa senhorita, por que se a senhora espalhar mais podres, é capaz deu colocar meu jantar para fora! - Samuel fala se divertindo, e recebe um pequeno beliscão de seu tio.

— Irei com vosmecê, para não incomodar o barão, e não dar assuntos aos porcos. - Falou olhando para Samuel, que sentiu a indireta, mas não deixava de se divertir com a situação. - Mas vá na frente, não quero ser vista ao lado de vosmecê, IMORAL.

— FEDORENTA! - As duas aos xingamentos saem da casa do Barão, e Samuel se deixou rir.

— Amei essa senhorita. E essa Baronesa, ô mulher de futum desagradável.

— Deve tomar cuidado, Urraca é uma mulher de muitos contatos, e se resolver se vingar de mim, lhe atingindo, será muito pior. - Seu tio advertiu.

— Pois, como disse aquela senhorita, eu não sou defunto, para ter medo de um urubu, não vou deixar de impor meus pensamentos, por uma senhora fedorenta, vai me desculpar meu tio, mas não tenho sangue de barata.

— Sei disso! Vosmecê puxou o gênio de seu avô, parece que estou vendo na minha frente.

— É mesmo?!




— Sim! O meu pai e de sua mãe, era bem liberal, tinha pensamentos a frente, e uma língua!! - Os dois riram - Não se deixava abaixar para ninguém, colecionou amigos, mas também inimigos por esse gênio, e não quero que sofra depois de tudo que passou. - Samuel se sentiu tocado com a preocupação de seu tio e lhe deu um abraço bem forte.

— Obrigado pela preocupação. Prometo tomar cuidado, mas agora preciso de um banho, eu e essa sala que ficou empesteada com o futum dessa mulher. - Elias riu.

—  Vosmecê não tem jeito mesmo, igual seu avô! Vá tomar seu banho e tenha uma boa noite. - Deu um beijo em sua testa e subiu para seu quarto para que pudesse tomar banho e se trocar.

Dona Urrava chega na pensão Jardineira, comandada por Rosalinda Pavão, é um lugar de muita diversão, jogatina, muita bebida e comida, uma baderna total.

—  Meu Deus! Eu pisando nesse antro de perdição. Saindo daqui, vou me purificar na igreja, com minhas orações.

—  A senhora não se purificaria, nem se rezasse 400 pais nosso! Eu só vou passar a acreditar em milagres quando essas suas orações tirarem esse seu futum podre. Agora, vá lá em cima, seu filho está desmaiado em um dos quartos, se meteu numa briga, como sempre. Eu vou avisar pela última vez, ou dá um jeito de conter o seu filho, ou sua podridão não será só no cheiro, mas todos os seus segredos estarão na boca de muitas más línguas, e a senhora sabe que nessa cidade não há poucos mexeriqueiros.

— Não se preocupe, Rosamurcha pavão, meu filho não pisa mais aqui, neste antro de perdição. Voooooosmecês, me ajudem a levar o meu filho. - Pediu a dois rapazes que já estavam alterados.

—  1 conto...de ré. Réis - Os dois que já estavam com a voz embargada cobraram.

— Mas que absurdo, eu peço gentilmente um favor e ainda sou cobrada. Ai!!! Saudades dos meus escravos da Guiné, fortes, espadaúdos, viris, másculos....

CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )Where stories live. Discover now