XVII

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Boa leitura amores 🌚🔴🌚🔴🌚🔴🌚🔴








No palacete, Alonso e Samuel estavam deitados, mas já estavam de banho tomados, e só curtiam a companhia um do outro.

— Obrigado por ter confiado em mim! - Alonso falou e Samuel deu mais um beijo nele.

— Nem quero imaginar o que minha mãe, e meu tio vão falar ao ver que sumimos do baile, e sobre o que nós fizemos. - Samuel começou com paranóias na cabeça

— Bom! Nós somos noivos, e não podemos nos casar formalmente, então fizemos uma união de qualquer forma, e estou disposto a enfrentar o que for, vosmecê e eu, somos um agora, e sua mãe tem que entender que já está crescido.

— Eu sei! Tens toda razão. Mas mudando de assunto, eu amei o baile, e tenho certeza que a Úrsula vai dar um jeito nessa nossa sociedade preconceituosa, afinal mostrar uma negra em posição tão nobre, mostra que eles não podem ir contra o progresso.

— Exatamente! E parece que depois de anos, seu tio começou a se interessar por alguém.

— Ele merece! Depois da tia Marta, ele se fechou muito, espero que ela o ajude. - Alonso de surpresa beijou Samuel de novo, mas antes que acontecesse qualquer coisa, eles ouviram o barulho de carro chegando, e ao olhar da janela viram que todo mundo havia chegado - Se veste a gente precisa receberam eles.

— Samuel para! - Alonso pegou em seu braço - Não adianta esconder, nós já fizemos, vem pra cama, vamos dormir, amanhã vosmecê conta para sua mãe, e eu conto para seu tio, e acertaremos o jantar de compromisso, Tudo bem? - Samuel sorriu e concordou, pulou em seu colo, e os dois foram pra cama, ficaram de conchinha para poder dormir.

Na sala todos entraram rindo pelo vexame da Baronesa.

— Bom, eu estou cansada e o Gabriel também, então vamos nos recolher, bença mãe!

— Deus te abençoe minha filha, dorme com Deus, boa noite.

— Boa noite, durma com Deus também. Boa noite tio!

— Boa noite, minha querida.

— Boa noite a todos, e com licença. - Gabriel falou seguindo sua esposa.

— Bom, eu vou ver se meu filho está bem!

— Madá, nós dois sabemos o que vai encontrar lá em cima, vamos dormir e amanhã conversamos com eles, pode ser? - Mesmo contrariada, ela sabe o certo a fazer, dá um beijo em seu irmão e vai para o quarto de hóspedes.

No dia seguinte, todos estavam tomando café, e Elisa contava para Samuel o vexame que Dona Urraca deu.

— Como eu queria ter estado lá, pra ver essa cena, o urubu em seu habitat natural. - Todos da mesa riram, mas sua mãe não.

— Teria visto, se estivesse ontem no baile. Posso saber onde estava?

— Estava comigo Dona Madalena, e eu preciso conversar com o senhor - Falou olhando para Elias - E o Samuel vai conversar com a senhora. - Alonso explicou, ficou um clima, mas que logo foi desfeito, com Elisa, e assim eles tomaram o café em meio a conversas triviais.

Na pensão, Heleno visitou Rosalinda e contou tudo que houve.

— Fiquei com dó, foi do meu Danilo, ele levou ela pra casa desmaiada.

— Tem certeza que quem pagou esses vexames foi a Dona Inhaca, e não a Viscondessa?

— E tem como confundir Dona Inhaca com outra pessoa?

— Realmente! Com aquele futum, qualquer um diferencia.

— Mas não é só pelo cheiro não, a Viscondessa diferencia da dona Inhaca, pela cor da pele, a Viscondessa é Negra. - Rosalinda ficou boquiaberta.

CARTAS PARA MEU NOIVO ( Mpreg )Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon