coração partido

1.1K 87 27
                                    

Marinette:

Um dia desses eu percebi o Chat todo assanhadinho com a Kyoko. Afinal, qual é o problema do Chat e do Adrian? Os dois gostam da Kyoko agora? Como ela consegue firgar os meus melhores amigos assim? Bom... Talvez eu deva me acalmar e não deixar o ciúmes estragar meu dia.

Assim que cheguei na escola a TV mostrou um novo akumatizado. Todos estavam distraidos e eu espreitei para entrar em cena e salvar o dia.
Eu e Chat demos um jeito do akuma, mas algo inesperado aconteceu depois.

- Zerou! - dissemos juntos e em seguida ele me puxou e me deu um selinho. O empurrei com uma expressão espantada.

- D-desculpa My Lady! É que... eu lí em algum lugar que as vezes as palavras não bastam para provar que se ama alguém.

- Eu interpreto de outro jeito a parte de mostrar com atitudes. Uma boa atitude seria respeitar aquilo que eu já te disse mil vezes. Não dá. - desviei o olhar e saí correndo pelos prédios com o auxílio do meu ioiô. Estou com medo de ter sido muito dura com Chat. Com a Ladybug ele finge não ligar, mas com a marinette seu olhar triste quando o rejeito é perceptível. Eu não entendo... Parece que ele vê a marinette do jeito que eu gostaria que ele visse a Ladybug. Ter esse segredo está se tornando cada vez mais difícil.

Quando voltei para a escola me destransformei no vestiário feminino.

- Não acha que podia dar uma chance ao Chat? - disse tikki.

- Não até eu tirar o Adrian do meu coração. - respiro fundo e deslizo na porta olhando para o chão.

- Tem um barulho vindo do vestiário masculino ao lado. - comentou tikki voltando de perto da parede.

- Que barulho?

- Choro? - supôs.

Me levantei e caminhei até lá. Ví uma sobra sentada no chão com as mãos na frente dos olhos que se derretiam em lágrimas. Era o Adrian e eu não conseguia acreditar no que via. Meu coração se partiu ao vê-lo daquele jeito. Uma onda de lágrimas queriam me provocar a me unir a ele. Como faço para ele ficar feliz? Eu não suporto ver isso.

- A-adrian? - minha voz soou e ele encolheu o rosto e o virou limpando as lágrimas. - desculpa, eu posso deixar você sozinho se quiser.

- Não, fica. - sua voz estava rouca e fraca. - Já sentiu que mesmo você amando alguém essa pessoa nunca irá sentir o mesmo por você?

- Claro. Eu sei como é. Dá um aperto bem aqui. - apontei para seu coração e ele segurou essa mesma mão em alguns minutos. Meu rosto estava todo corado.

- Com você aqui tenho um motivo para não ficar triste. - disse ele e nos entreolhamos com um sorriso singelo de canto.

- Estão sempre vou estar aqui. - digo flutuando em seus olhos esverdeados.

- A aula deve estar começando. - disse ele após alguns minutos de silêncio. De mãos dadas nos levantamos. Quando chegamos na porta de saída para o corredor eu esqueci que a mesma estava fechada e acabei batendo de cara na porta.

- Mari, você está bem? - ele tocou meu ombro e eu me afastei com o rosto corado de tanta vergonha. - Acho que a batida deixou seu rosto corado... - então tocou meu rosto delicadamente. Eu o encarava totalmente imóvel. - e está um pouco quente também. Você quer ir na enfermaria?

- Q-quê? N-não! Sala vamos agora.... q-quer dizer... v-vamos para a sala agora. - Dei um sorriso forçado e abri a porta andando na frente bem rápido. Tão rápido que em alguns minutos ele já me tinha perdido de vista. Entrei na sala de aula e sentei na última carteira.

Logo depois de mim, Adrian entrou na sala e veio se sentar comigo. Ele sorriu com os olhos e olhou para o professor.
Meu coração está batendo tão rápido que poderia sair pela boca. Quando eu vou conseguir parar com isso? Eu sou mesmo uma fraca.

Tentei te esquecer: MiraculousDonde viven las historias. Descúbrelo ahora