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—Eu não sei mais o que fazer! —Minho disse cansado para si mesmo.

Faziam 3 dias que estava sem dormir ou comer direito, passava a maior parte do tempo na casa de Jisung, ou tentando pensar em uma solução para trazer Yume de volta.

E Jisung, bom ele passou os últimos dias deitado sem comer ou se levantar, estava sem vontade de viver.

Não se dava o trabalho nem de tomar um banho.

Os amigos tentavam o incentivar a levantar e tentar seguir, mas era como se estivesse perdido, os olho nublados, já sem o brilho costumeiro, a pele seca sem cuidados, os cabelos oleosos não eram nem de perto sua principal preocupação.

Passava todas as horas do dia imaginando como sua filha estava, queria vê-la, nunca havia passado mais de algumas horas longe dela, e agora estar tão distante a 3 dias, era a própria morte.

Minho bateu na porta avisando que entrava, Han nem se mexeu, continuou na mesma posição.

—Amor... — Chamou pelo namorado.

Estavam sofrendo, todos dentro da casa m, sofreriam a perda de Yume.

—Eu sei que é difícil, eu sei que tudo isso é muito pra se aguentar, mas você não está sozinho Jisung, eu estou aqui, mas preciso saber se você está aqui comigo também! —Minho falou calmo, não conseguia imaginar a dor que o outro estava passando.

Atrás da porta Félix e Seungmin se encontravam sentados no pequeno sofá, o Kim tinha o rosto entre as mãos, de vez em quando deixava uma lágrima ou outra sair.

Félix olhava para parede a sua frente como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

Mas por dentro estava despedaçados.

—Talvez Minho ache... Um jeito de trazê-la de volta, não é? —Seungmin perguntou ainda com um pingo de esperança.

—Espero que sim Min, ou não sei o que vai acontecer com Jisung. —Félix estava mesmo preocupado com seu melhor amigo, não conseguiu imaginar a dor que ele estava passando.

Félix sabia o quão forte seu melhor amigo era, sabia d e tudo que o garoto teve que Enfrentar. Mas esse baque era forte d e mais.

Até para ele, doía saber que o Han chorava dentro daquele quarto e que não podia fazer absolutamente nada para parar essa dor. Queria conseguir transferi-la para si.

Jisung já havia sofrendo tanto na vida, não queria vê-lo chorar mais, nem sabia se ele aguentaria mais.

°°°°

Yume estava encolhida em um canto no novo quarto, odiava esse lugar, era frio demais, espaçoso de mais, escuro demais.

E o principal não tinha nem seu pai nem seu tio Minho, e Hyun ali.

Estava sozinha, e com medo.

Quando foi colocada em um carro e trazida para uma casa estranha, se encolheu em suas pernas. Quando a mulher que dizia ser sua mãe tentou tocá-la ou falar com sigo, fingiu não ver ou escutar. Só queria estar nos braços de seu pai, só isso.

—Oi...

Kim Saeron entrou devagar no quarto.

— Eu trouxe biscoitos pra você comer, acho que deve estar com muita fome. —Falou devagar, apesar de estar muito mal com toda essa situação, queria mesmo tentar uma reconciliação com sua filha.

—... Não... Obrigada. —Mesmo triste e com medo, se lembrava muito bem de ser educada.

—Tudo bem, vou deixar aqui para caso você queira. —Olhou para garotinha sentada no chão gelado. —Não acha melhor se sentar na cama, está frio para ficar aí.

𝐂𝐫𝐨𝐬𝐬𝐢𝐧𝐠 𝐩𝐚𝐭𝐡𝐬  - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora