𝐂𝐫𝐨𝐬𝐬𝐢𝐧𝐠 𝐩𝐚𝐭𝐡𝐬 - Minsung

13

Hyun estava se divertindo, era uma criança sorridente.

Estava no meio de muitos adultos mas gargalhava das caretas que Seungmin fazia pra si.

—Bu! —o Kim disse afastando o rosto das mãos, fazendo o bebê rir.

Na cozinha Minho e Jisung mexiam em panelas.

Os aperitivos da pequena comemoração de aniversário da criança, estavam nas mãos de Minho, que corria de um lado para o outro com panelas quentes.

Félix entrou na cozinha grande carregando alguns salgadinhos.

—Isso tá muito bom Hyung! —Falou para Minho. —Você tirou a sorte grande Sung, ele sabe cozinhar e é um gato, Changbin não sabe nem fazer miojo. —Minho gargalhou mesmo estando de costas.

–Deixa só ele ouvir você falando isso. —Félix deu os ombros e continuou a comer os petiscos da mesa.

—Ei amor deixa que eu faço isso. —Jisung se moveu para o lado direito de Minho para pegar a panela que estava no fogão.

Mas o som de algo caído atrás de si o assustou, fazendo com que o mais novo colocasse a palma da mão na panela fervendo.

—Aaai! —Gritou atraindo a atenção de Minho e Félix.

—Hannie? Ei tá tudo bem? —Minho tinha um olhar preocupado sobre as mãos do mais jovem.

—Sim, sim tá tudo bem, eu só coloquei a mão no lugar quente — Remexeu as mãos como sinal de que tudo estava bem. —Viu só, não se preocupe...

—Tem certeza? —Minho perguntou meio desconfiado.

—Tenho —Deu um selinho estalado do outro que sorriu. —Vou só lavar lá no banheiro ok!

Saiu rápido, não dando espaço para que Minho dissesse algo.

Entrou na suíte de Minho rápido, correu pro banheiro, abriu o registro deixando água cair na queimadura que ardia como brasa.

Não queria preocupar os outros com algo estúpido, por isso mentiu sobre a dor.

Mexeu e remexeu nos armários de Minho até achar uma pomada para assadura.

Fez um curativo improvisado e relaxou quando se sentiu melhor.

Olhou para o seu próprio reflexo no espelho e suspirou.

Os dias passaram  tão rápido, em menos de alguns dias teria a tão difícil reunião de guarda de Yume.

Se sentia impotente, não podia fazer nada mais que esperar e rezar para que algum santo ou Deus o ajudasse a continuar com sua filha.

Confiava e acreditava cegamente em Minho, mas estava começando a sentir alguma coisa estranha dentro de si.

Como uma sensação de que algo ruim estava por vir.

Sorriu nervoso para o espelho assim que Félix entrou no quarto.

—Você 'tava demorando... Tá tudo bem mesmo? —Perguntou devagar, sentia uma energia estranha vinda do amigo, não podia culpá-lo, estava passando por uma faze difícil.

Mas sentia que se algo desse errado Jisung faria alguma besteira, por isso queria se manter o mais próximo possível, para tentar impedir qualquer coisa que o mais novo tentasse.

—'Tô sim lix —Sorriu forçado. — Vamos voltar, antes que Minho tenha um treco.

A comemoração foi reservada mas perfeita pro pequeno Hyun que não entendia direito o porque de tanta gente estar em sua casa ou a razão de estar ganhando tantos brinquedos.