8 Zuri

2.6K 528 110
                                    

📌 Nota 📌

Leitor@s, provavelmente irei alterar o nome desse livro, pois há algumas semanas foi lançado um com o mesmo nome. E hoje duas leitoras, me perguntaram sobre esse fato.
Apesar da coincidência dos nomes, as histórias são totalmente diferentes, mas creio que se lançar o meu futuramente com o mesmo nome, poderá haver o risco de acharem que eu copiei o título desse livro, o que não foi o caso, pois eu não tinha sequer conhecimento dele até à data do seu lançamento.
Peço que me deixem as vossas sugestões, de novos nomes, ou de algo que possa acrescentar a esse título, para não ficar apenas Canavial.

Desde já agradeço a vossa ajuda, e bora lá para o capítulo.
🌾🌾🌾

— Só errou um dos cálculos, João. Se concentre que você vai acertar dessa vez. — falei, ajudando meu irmão nos trabalhos da escola.

— Vai dar uma de professora agora, Zuri? — Cida me provocou, deitada no sofá limando as unhas.

— E você não foi procurar trabalho, hoje? — a olhei de soslaio. — Ah, esqueci. Você nunca vai, não é? — falei irônica, voltando minha atenção a quem realmente importava. Meu irmão.

— Sua estúpida. — respondeu irritada se levantando do sofá, o que me deixou feliz. Que fosse embora e nos deixasse em paz.

A porta bateu forte assim que saiu. Ignorei, pois já estava acostumada com a sua ignorância.  Eu evitava as discussões com ela diante do meu irmão.

Sinceramente não sei o que meu pai via nela. Desde que se juntou com ela, sempre viveu às custas do pouco que ele ganhava. Assim que engravidou, conseguiu tornar meu pai ainda mais cachorrinho dela.

Dizem que o amor é cego, e eu realmente acredito. Pois só um cego não via, que a Cida está longe de ser a esposa perfeita, além de não ajudar nas despesas, também não ajudava na casa e nem cuidava do próprio filho, já para não falar que eu duvidava que ela amasse e fosse fiel ao meu pai.

As obrigações pareciam ser só do meu pai e minhas. Muitas vezes eu tentei abrir os olhos dele, mas ele ainda ficava bravo comigo, sobretudo depois que meu irmão nasceu.

Acho que ele tem medo de ficar sozinho, e prefere uma mulher como a Cida, que não ter nenhuma. O fato dele pensar dessa forma me entristecia, mas eu não podia mudar sua cabeça. Então, a única coisa que eu fazia era cuidar dele, do meu irmão, da casa e simplesmente ignorar a existência dela. Afinal, era como se ela fosse inexistente, salvo nos dias que parecia que só sabia irritar.

A porta voltou a abrir e eu revirei os olhos, ao ver Cida entrar novamente.

— Está uma garota lá fora buscando por você, sua chata. — a porta voltou a bater.

Me levantei da cadeira e fui espreitar na janela quem seria a garota, já que eu não estava esperando ninguém. Logo reconheci Sofia, que me acenou sorrindo. Me apressei até à porta.

— Sofia, o que faz aqui? Entre. — a convidei, sabendo que provavelmente ficaria espantada com a simplicidade da casa. Pelo menos hoje estava organizada, ao contrário do dia em que o seu pai esteve aqui.

— Desculpe, vir até aqui em sua casa.— Sofia deu uma espiadinha, mesmo que de forma discreta na sala.

— Não tem qualquer mal. É simples mas pelo menos hoje ela está organizada e limpa, ao contrário do dia que seu pai esteve aqui. Imagino que ele deva ter comentado.

Zuri ( 3/1/ 22 data de retirada ) Corre que ainda dá tempo! 🏃‍♀️💨Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt