Capítulo 67

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—É Bom estar em casa

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—É Bom estar em casa. — digo parando em frente do nosso bom e aconchegante prédio.

— sim é. — Sev diz ao meu lado olhando também.

— Será que a senhora Imonge fez biscoitos? — perguntei esperançosa, ao que meu estoma concordou com tal desejo, sentia falta de seus biscoitos.

Ele arqueou uma sobrancelha sorrindo torto pra mim. Como se dissesse, isso não é óbvio?

Então entramos com nossos malões e fomos atingidos pelo cheiro delicioso de cravo e canela. Os senhorios surgiram logo em seguida ao ouvirem a sineta da porta. Todo o lugar estava decorado para o natal, com luzes, guirlandas e bolas vermelhas e douradas.

— Oh, vocês chegaram. Sejam bem vindos. Como passaram esses meses na escola? — perguntou a senhora nos abraçando calorosamente, nem Severo resistia contra o abraço da boa senhora.

— Fomos muito bem. — falei abraçando o senhorzinho tambem.

— foi um bom início de ano. — Sev disse apenas e apertou a mão do senhor.

Eles nos levaram para a cozinha e nos contaram sobre o tempo que ficamos fora, um de seus filhos tinha vindo os visitar mês passado, e eles estavam muito contentes, tambem adoravam meu gatinho porque ele era uma ótima companhia, alias era ele que se esfregava em meus pés debaixo da mesa com seu pelo macio.

Sev não reclamou de ficarmos um tempo lá embaixo, nem lançou seus ditos olhares estreitos, só sentou, aceitou seu copo de leite morno e pegou um dos biscoitos do prato a nossa frente enquanto escutava o que os senhores diziam, eu ficava feliz por isso. Tentava fazer perguntas para os senhores sobre os seus assuntos, porque era interessante e porque eles ficavam felizes em falar, o senhor sorria banguela ao contar sobre o que lembrava de sua infância, porque o neto dele o qual seu filho lhe mostrava a foto, lembrava muito a seu irmão mais velho naquela idade.

Subimos bem mais tarde do que chegamos e assim que abri a porta Severo me levantou nos seus braços abruptamente e soltei um gritinho por estar desprevenida e então ri.

—  Oque é isso? — perguntei rindo.

— treino pro casamento, li algo sobre passar pela porta com a esposa no colo. — falou rindo.

Vi por cima do seu ombro Jacly encostada no batente da porta com os braços cruzados, ela revirou os olhos mas estava sorrindo pra nós e entrou na sua casa enquanto Sev me deixava no chão e voltava para resgatar nossas pobres malas no corredor e as colocava no chão do nosso quarto.

Coloquei minha mala na cama e comecei a retirar as coisas dela mas parei quando Sev enterrou o rosto eu meu pescoço, me virei para ele e nos beijamos, senti a ponta de seus cabelos fazentem cócegas nas pontas dos meus dedos quando coloquei minha mão em seu rosto, seus cabelos tinham crescido novamente, e ele era perfeito assim.

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Where stories live. Discover now