Capitulo 46

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Para o mundo trouxa, um bruxo não existia, salve raros casos como o meu, a questão era que, minha mãe sendo trouxa, nasci em um hospital trouxa, e minha mãe tinha a sua própria documentação trouxa, só teve que declarar meu pai como ausente e tudo ...

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Para o mundo trouxa, um bruxo não existia, salve raros casos como o meu, a questão era que, minha mãe sendo trouxa, nasci em um hospital trouxa, e minha mãe tinha a sua própria documentação trouxa, só teve que declarar meu pai como ausente e tudo resolvido, mas a mãe de Severo era bruxa, ela não podia fazer o mesmo, e tambem, Severo nascera em casa, com parteira, como a maioria dos mestiços de mãe bruxa. Embora o apropriado seja ter bebês no hospital bruxo, nem todo mundo fazia isso não.

Sendo assim, Severo não tinha documentação trouxa, só bruxa. Mas como sempre, nesses casos, o ministério resolvia.

Na manhã do dia seguinte, quando Snape tinha que ir a delegacia a tarde, o telefone tocou pela manhã, para a minha surpresa, era meu pai, disse que não precisavamos ir a polícia pois ele tinha falado com o Ministério e eles resolveriam, então ele me perguntou sobre o Severo, se ele estava lá, porque ele queria falar com ele. Pedi para ele um momento, que eu ia chamar ele.

Fui para o quarto deixando o telefone fora do gancho e me sentei ao seu lado na cama, ele estava dormindo e eu tinha deixado ele ficar na cama até mais tarde, pois ele tinha demorado demais a dormir.

— Amor? — o sacudi um pouco no ombro.

Ele abriu os olhos devagar, sonolento e se sentou devagar, esfregando os olhos.

— O Alef ta no telefone, pediu para falar com você.

Ele levantou e eu atrás dele, ele se dirigiu para o telefone e pegou ele, levando ao ouvido. Era entre a cozinha e a sala. Entrei na cozinha e peguei o pão de queijo e o café, coloquei na mesa e cobri, ele não tinha cara de quem tava com fome, mas ele precisava comer.

Ouvi ele falando com meu pai enquanto eu terminava de lavar as louças de ontem, não deixei a Eleonnora lavar, ja que ela tinha feito comida para gente, e não queria abusar demais da gentileza.

Ouvi ele desligando, enxuguei as mãos e fui até ele.

— Tudo bem?  — perguntei.

Ele anuiu.

— Seu pai resolveu tudo, e acha melhor eu ficar aqui por uns tempos, se você quiser. Assim nenhum de nós fica só e eu não tenho que voltar para lá. — disse.

— tudo bem, quero morar com você. — falei, não era momento de me animar, mais meu coração aqueceu assim mesmo. — posso arrumar suas coisas enquanto você toma banho, e vemos se você come alguma coisa.

— Hunhum. — ele "disse" sem discutir, beijou meus cabelos, um leve encostar de lábios nos fios enquanto ele passava para o quarto. O banheiro tinha duas portas e ele devia estar indo pegar uma toalha.

Fui varrer a casa, que nem tava suja, só para me distrair. Eu não tava no meu melhor estado, só consegui dormir quando o moreno dormiu. Ainda assim acordei cedo e não consegui dormir, tinha levantado, tomado um banho, vestido um outro pijama mesmo, que era mais confortável. Amarrado o cabelo em um rabo de cavalo e ido fazer algo para comer.

 ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ𝓇𝒻ℯ𝒾𝓉ℴ.- 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐫𝐨 𝐒𝐧𝐚𝐩𝐞Onde as histórias ganham vida. Descobre agora