- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas.
Eu sempre acreditei que tinha um momento primordial na nossa vida, que mudava nosso geito de ver as coisas, que nos tornava quem éramos, e determinava como nos relacionavamos com as...
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— Eu acho que você devia dar um tempo nesse idiota e voltar toda Girl power, tipo fodasse você seu idiota. — dizia Ludmila para Amélia, que estava sentada ao meu lado com sua cabeça no meu ombro e sobrevivendo a base dos sapos de chocolate que tinhamos conseguido arrumar.
Tinha ido correr de manhã contra todos os meus argumentos de que deveria voltar a dormir, mas quem disse que ela me ouve. Resultado, depois que ela voltou para o quarto, tomou um banho se deitou na cama dela e se enrolou num cobertor e ali ficou. Nem foi pro café. Tivemos que falar pros professores que ela não tava bem, e de fato não estava. Quando voltamos ela estava na mesma posição que estava quando saimos, passou a manhã deprimida. Conseguimos fazer ela comer um sanduiche e depois apelamos para os doces, só assim conseguimos fazer ela sentar e com custo nos contar o que tinha acontecido. E aqui estamos nós em um tipo de conselho de guerra, tentando decidir uma maneira de tirar nossa amiga da fossa sem estrangular certo sonserino. Ate contrabandeamos Aurora para o nosso dormitorio, para ajudar, afinal ela é da corvinal e sendo da casa dos inteligentes, estamos torcendo para que ela tenha alguma ideia.
— Apoiado. — diz edith de sua propria cama, onde se senta ao lado de Aurora e de frente para nós.
— Não acho que a Amy devia mudar por ninguem. — Falou Au.
— verdade. — concordei, era a Amélia, por merlim. Aquele sonserino não ia achar nenhuma melhor, ser a Amélia já tava de bom tamanho. Menino burro.
— Mais todas concordam que ela não deve ficar sofrendo que nem condenada. — falou a corvina olhando para todas nós.
— gente eu to aqui. — disse Amy do meu ombro, nem se mecheu direiro e a voz ainda parecia estranha, melancólica.
Ainda estava bem triste, pobrezinha.
— Silêncio fofinha, estamos cuindando do problema. — falei delicadamente e lhe ofereci outro sapinho, Aurora teve de retirar o feitiço deles para que não pulassem. Ela pegou, logo a ouvi mastigando e voltei para a conversa .
Sempre foi assim, Amelia se machucava e entravamos no modo mãe. Super protetoras. Não sei como foi ou quando isso começou, depois de um tempo comecei a pensar nisso como se nós fossemos uma matilha e Amy o filhote do bando. Era a mais sensivel do grupo e era uma pessoa muito amável, acho correto dizer que ficavamos mais que irritadas quando alguem era mal ou fazia algo imbecil para ela, vendo que ela era um amor com todo mundo. Eu ja a tinha adotado como uma irmã mais nova, e acredito que as meninas pensem de modo semelhante, ou nem estariamos tendo essa conversa.
— Eu sou a favor de mandar o Snape a merda. — falou Au.
— nem pensar. ela gosta dele desde que ele era feio, agora que o babaca evoluiu para senhor gostosura ela vai deixar ele para outras? Não, não. — disse edith.
Isso supondo que a Amélia mandasse ele se danar, coisa que acho dificil....
