Arco l - Capitulo 2 - O encontro

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A jovem perolada estava assustada, mas ao mesmo tempo surpresa, nunca a um milênio vampiros conseguiram invadir a alcateia lunae reversurus. Com os melhores lobos e uma segurança dobrada nunca nenhum vampiro foi capaz de tamanha façanha.

A perolada sabia que o cheiro que sentia não era comum, vampiros não tem um cheiro como o que ela sentiu. Isso a deixava preocupada, algo tão diferente e perigoso como isso era preciso ser detido. Já se preparando para pedir ajuda, algo a impede, o grito de sua amiga, um grito de dor. Aquilo faz com que de imediato a perolada vá para onde o grito vem.

Correndo o mais rápido que conseguia, entrando na floresta de pinheiros. Suas pegadas era eminentes, a lama sujava seus sapatos.

Quanto mais se aproximava do local, mais o cheiro cítrico e quente se aposava de suas narinas. De repente ela para ao chegar no local onde a sua amiga está sendo enforcada por alguém todo de preto e com uma máscara no rosto também preta, somente mostrando os olhos azuis brilhantes dele.

- Tão fraca - Ele aperta mais o pescoço dela - Vai ser uma delícia sugar todo o seu sangue.

Ver aquilo deixou a perolada nervosa, sem nem pensar ou se quer ver as consequências, pegou o pouco de força que tinha, correu foi em direção a pessoa e a socou. O soco não era tão forte, mas foi o suficiente para deixa-lo um pouco longe da amiga e fazer com que soltase-a. Logo olhou para a amiga caída no chão, ela estava toda cortada e machucada, seu corpo estava sujo de sangue junto com barro, em seu pescoço a marca da mão que havia tentado enforca-lá.

- Hi..na..ta - Sakura fala fraca - Va... embo...ra.

Hinata sabia que não tinha chance com um vampiro que acabou com a loba mais forte da alcatéia, mas que escolha ela tinha, ser uma covarde que deixaria a sua amiga morrer ou fazer algo.

- Que delícia - O homem fala - Vou ter muito mais sangue para saborear. - As palavras do homem fazem Hinata repulsar e ao mesmo tempo sentir medo.

O homem em poucos instantes já está na frente de Hinata, ela não era rápida, mas tinha uma vantagem, o cheiro dele era forte e sabia quando estava se aproximando. O homem iria corta-la como havia feito com Sakura, mas com um movimento rápido ela sai da mira dele, ficando de lado. O impulso que ele havia dado o desequilibrou fazendo ele quase cair.

Sem perder mais tempo, a perolada pega o braço dele que estava com a espécie de adaga e torce, pegando a mesma de sua mão, chutando a perna dele e deixando-o de joelho, coloca a adaga em sua garganta, por ser uma adaga diferente achou que podia ferri-lo de alguma forma. O cheio que ele emanava enpregnou-se em suas narinas, mesmo que ela adorasse o cheiro ela precisava fazer algo para sair de lá com a sakura. Ou ela matava o vampiro ou ele matava elas, era assim como funcionava.

- Nossa - o Homem diz surpreso - Não esperava isso de uma loba que aparenta ser tão indefesa - Ele ri. - Pena que essa adaga não fará nada a mim nem encravada no meu coração. - O homem pega o braço de Hinata que estava com a adaga em seu pescoço e como se fosse uma pena a jogou longe, quebrando alguns pinheiros com a força do golpe.

A perolada geme de dor com o impacto tão ferroz que teve com aquelas árvores. O homem já se levanta e vai atrás dela deixando a rosada lá, impossibilitada. Ela se sentia inútil de não poder fazer nada para ajudar a amiga. Juntando as poucas forças que lhe resta ela se levanta, coloca seu braço na barriga e começa a mancar para ajudar. Logo, ela sabia que já estaria boa e poderia ajudar a perolada. Bom foi isso que ela pensou. De repente apareceu mais um vampiro, ela sentiu antes que estava se aproximando, mas não pensou que chegaria tão rápido.

- Que estranho - O vampiro diz - Achei que o Naruto não deixaria ninguém vivo. - Ao ouvir a voz rouca e penetrante que vinha de trás dela, a unica coisa que conseguiu sentir foi medo.

A rosada não conseguiria lutar nem mesmo que quisesse. Em poucos instantes sentiu uma presença em suas costas, um toque frio em seu braço e uma voz perto do seu ouvido:

- Vire-se para mim, quero ver o seu rosto - Como se fosse impossivel recusar a rosada se virou se deparando com duas orbes negras a encarando. Seu rosto era claro e pálido, os cabelos eram pretos e bagunçados. Perfeito, era a palavra que descrevia o que estava a frente da rosada. Mas ao perceber que era um vampiro, começou a ficar ofegante, seu corpo tremia, começou a soar frio. Ela sabia que ele ia a matar, era isso que ela pensava. - Dea mea. - Ele fala ao ver o rosto dela.

A perolada sentia muita dor, sabia que o inimigo estava se aproximando. Se apoiando no pinheiro, a perolada levanta. Pega então uma estaca que tinha na bolsinha de sua calça, agradecendo a Kami por sempre guardar ali.

Pegando a estaca pequena em suas mãos, percebe que o homem já está em sua frente novamente, um pouco afastado. Em sua mão está uma adaga diferente da outra vez, em vez de uma prata com uma pedra rosa na ponta, é uma dourada com uma pedra prata na ponta.

- Até que é resistente para uma loba fraca - O homem diz - Vai ser uma pena matar uma mulher tão bonita como você - Em um piscar de olhos ele já estava na frente dela, a única coisa que ela via era o brilho azul que saia dos olhos dele.

Ele ia acertar a adaga no peito da perolada, mas com um movimento ela vai para o lado acertando somente o seu braço. A perolada parte para o ataque, tenta acertar a estaca no homem mas ele desvia com facilidade de todas. Para o Naruto aquilo não passava de uma diversão, ele podia mata-lá a hora que quisesse, os movimentos dela eram muito lentos e havia varias aberturas para ele contra atacar. Mas ela era familiar de alguma forma, como se já tivesse a visto.

- Você é tão lenta - ele pega o braço que ela estava usando para ataca-lo, aperta com força fazendo ela soltar a estaca - E bem fraca. - Aquilo deixou a perolada irritada, ela já estava acostumada a ouvir isso, mas não iria ouvir de um vampiro.

- Cala a boca, seu sanguessuga nojento e asqueroso! - Ao ver que os olhos dele estavam brilhando só que dessa vez vermelho a perolada pensa "fudeu, vou morrer!".

Quando ela percebeu já estava sendo pressionada contra o pinheiro. Seus corpos estavam grudados, ele a encarava, ela não sabia se era raiva ou queria afronta-lá ainda mais. Ainda estava segurando o punho da perolada, mas com menos força.

Ele levanta o braço que tinha a adaga, ela achava que iria morrer, que ele infiaria aquilo em seu peito. Mas não foi isso que aconteceu, ele somente guardou a adaga no bolso de disse:

- Acho que me lembro de onde você é familiar - Hinata fica confusa com a atitude repentina do homem. Ele então tira seu capuz e sua máscara, revelando o quão lindo ele era, seus olhos azuis brilhantes, uma pele pálida com os três riscos em cada bochecha, os cabelos loiros rebeldes. Hinata sabia que o conhecia, ele era o homem que apareceu em seu sonho. Percebendo a coincidência desastrosa, arrega-la os olhos. - Eu também sou familiar para você não é? - O loiro fala ao sentir a sensação que trouxe para a perolada. - Responda a minha pergunta porra! - Ele fala já começando a perder a paciência.

- Sim. - Hinata fala. - Você também sonhou comigo?

- Sim...- Ele fala em um suspiro e solta o braço dela. - Como... - Sem dar tempo dele terminar a frase, um vento muito forte surge.

A ventania faz as arvores de pinheiro sair voando, tirando todas daquele local. Fazendo todos que estavam naquele lugar sair longe.

Perto do lugar que a Sakura antes estava, aparece um portal roxo escuro. Saindo dele, dois homens, um loiro de olhos azuis, usando um manto preto com nuvens vermelhas. O outro é ruivo, também usando esse manto.

- Deidara, vamos acabar com isso de uma vez - Fala o ruivo, que saindo também do portal, duas marionetes e assim ele se fecha.

- Isso vai ser divertido Sasori - Fala o loiro que coloca a mão no bolço.

....

Foi pela paz Where stories live. Discover now