Caos.

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Peter Pettigrew.
1975.

-Essa noite.
-M-mas... essa? Essa noite, M'lorde?-Pergunto.
-Sim. E faça exatamente o que eu mandar.

James Potter
1975.

Desde o almoço não vi mais nem Ayla, Sirius e muito menos o Peter. Remus disse que iria para a Biblioteca estudar um pouco mais para a prova que estava chegando.
Estou andando pelos corredores até encontrar ela. A menina mais linda, inteligente e de bom coração que vi em toda minha vida. Lily Evans. Julgando pelas suas feições, parecia estar triste.

Quando ela passa por mim com rapidez à seguro.

-Opa, calma lá!- Digo com um sorriso simpático no rosto.

-Me solta, Potter. Agora não é uma boa hora.- Ela diz e assim que ela levanta o olhar percebo seus olhinhos verdes cheios de lágrimas e seu rosto vermelho. Ela esteve chorando.

-Lily, dá pra ver que não tá nada bem. O que foi?- Pergunto, preocupado.

Até olhar para sua mão. Ela segurava um papel, mais especificamente, uma carta e eu entendi tudo na hora.

Por mais que Lily vivia falando que a gente à irritava, ela estava sempre conosco. Ela sabia que podia contar com todos nós.

Eu fazia questão de demonstrar que ela poderia contar comigo.

Então eu sabia o que seria aquela carta. Sua irmã, Petúnia. Lily vinha de uma família trouxa, sendo a única bruxa em sua casa. E sua irmã nunca aceitou isso. Sempre à discriminou de todas as formas possíveis.

-Já falei para não ler as cartas que vierem, dela, Lily.- Eu digo e percebo que ela finalmente cede.

-Eu não posso, James. Ela é minha irmã. Eu a amo, mesmo que ela me odeie. Como eu poderia simplesmente ignorar suas cartas?- Ela diz enxugando as lágrimas, e isso parte meu coração.

- Você pode, Lily. A diferença é que você não quer. Me perdoa, meu amor, eu sei que eu não deveria me meter, mas eu me preocupo e muito com você. Toda vez que você lê algo que venha da sua irmã você acaba ficando machucada assim. Me dói, Lily. Não sei o que ela disse aí, mas quero que você saiba que nada, NADA que está aí condiz com a pessoa maravilhosa que você sempre foi.- Eu afirmo enquanto vejo ela tentar segurar as lágrimas. 

Até ela ceder e pular em meus braços e me dando um abraço, escuto seu choro em meu ouvido e a aperto mais forte ainda.

- Ela tem nojo de mim.- Ela afirma com dor em sua voz e em meio aos seus soluços.

Deposito um pequeno beijo em sua cabeça e a abraço novamente.

-Eu amo você, Lily Evans.- Solto e escuto seu choro parar de repente, decorrente a surpresa com o que eu disse. Ela tenta se soltar do abraço para me olhar e eu não deixo.

-Consigo te surpreender sempre não é, Evans?- Afirmo.- Mas é verdade. E eu não digo só do jeito que você imagina... Quer dizer, eu não reclamaria, ok?- Eu falo sorrindo e consigo sentir ela segurando a risada.

- Você é uma pessoa maravilhosa demais, Lily. Todos nós amamos você. Mas eu amo mais.- Digo e ela ri.

Lily Evans
1975.
10 minutos antes.

Pego a carta da minha irmã em minhas mãos, que estão trêmulas. Meu peito dói e eu mal consigo respirar. É sempre assim. Mas eu não consigo deixar ela ir. Eu não consigo ignorar a existência de Petúnia.

"Quantas inúmeras vezes terei de dizer para que não escrevesse mais para mim? Eu não quero saber de ti! Ou melhor, eu prefiro fingir que você morreu. É vergonhosso demais ter uma irmã como você: uma completa abominação.

Peguei a carta que escrevestes aos nossos pais semana passada, e por Deus Lily! estamos em risco de morte por sua culpa. Você disse à eles para termos cuidado, para estarmos sempre alerta. Mesmo você sendo desse jeito, mesmo colocando nossas vidas em risco eles ainda te amam, você sempre será a dama perfeita e intocável da família.
Sabe como é? Ser sempre a esquecida, estar sempre em sua sombra?

Tenho vergonha de ter seu sangue.

Petúnia."

Sirius Black
1975.

Simplesmente não consigo ficar nem mais um segundo ali. Ver aquele idiota beijando a Ayla me fez o sangue ferver.

E o pior era a razão que os meninos tinham em dizer que eu não poderia sentir ciúmes dela. Não enquanto sou eu que à afasto de mim.

Vou até os dormitórios e ao entrar não encontro ninguém. O que me deixa aliviado já que tudo que eu mais queria era estar sozinho agora.

Deito em minha cama e deixo meus pensamentos me levarem para longe dali. E durmo.

19:24

-AAAAAAH

Levanto em um pulo e fico assustado. Escuto gritos, estrondos, explosões... Acordo confuso até olhar pela janela. Está tudo um caos.

Os comensais estão aqui.




𝔸𝕝𝕥𝕦𝕞| 𝔖𝔦𝔯𝔦𝔲𝔰 𝔅𝔩𝔞𝔠𝔨 *COMPLETO*Where stories live. Discover now