𝔸𝕝𝕥𝕦𝕞| 𝔖𝔦𝔯𝔦𝔲𝔰 𝔅𝔩𝔞𝔠𝔨 *COMPLETO*

Amor.

Autora
1980.

O dia do nascimento de Harry, foi a última vez que Ayla os viu. Todos acharam melhor que não tivessem muita visita, já que Voldermot estava empenhado em achá-los.

Ela segurou o pequeno Harry no dia do seu nascimento e sentiu como se fosse seu próprio filho. Prometeu à Lily que qualquer situação aquilo terminasse, ela cuidaria dele.

O que mais lhe doía era não poder mais ver o James. O garoto que esteve com ela por 10 anos. A quem ela tinha como um irmão.
Eles trocavam cartas sempre que possível e ela chorava toda vez que às lia. Mesmo que tivesse as piadas mal feitas de James.

Sirius ia pelo menos uma vez na semana visitá-los e, de vez em quando, ele e James sentiam a sensação de nostalgia ao usarem a capa da Invisibilidade para os dois saírem e curtirem a noite.

Peter era o fiel do segredo e também os visitava sempre que possível.
E por mais que tentasse, ao ver Lily alegre o recebendo, James o chamando pelo seu apelido "Wormtail" e Harry dá pequenos sorrisos, ele não conseguia negar a dor do peito. Talvez por medo, talvez por arrependimento ou por que lá no fundo, sabia que teria de entregá-los ao seu mestre uma hora ou outra.

E ele o faria. Só não tinha coragem o suficiente para fazer.

Na ordem Sirius, Remus, Marlene, Mary e Frank tentavam manter tudo sob controle.

Ayla ficava em casa sozinha nessas horas, assim como Alice, que não tem saído do lado do seu bebê, Neville, nem por um segundo.

Faltava pouco até Ayla dar a luz.

Remus Lupin
1980.
Setembro.

Hoje Sirius pediu que eu ficasse com a Ayla. Ele teria uma missão na Ordem e não queria deixá-la sozinha.

Sinto ele meio distante de mim ultimamente, meio desconfiado, talvez? Ele disse que foi a própria Ayla que insistiu para que eu fosse a pessoa à ficar com ela.

Então eu fui.

Era estranho o quanto tudo estava diferente. Eu não cheguei a ver Harry sequer uma vez.
Quando vi Lily e James a última vez ela ainda estava grávida.
E agora Ayla que está prestes à ter sua filha também.

-Remus!-Ayla chama minha atenção enquanto eu estava parado encarando sua barriga e acabei entrando nos meus pensamentos.

-Ah, perdão, Snout! Acabei viajando.-Digo e ela sorri.

-Eu senti tanto a sua falta!-Ela afirma se jogando encima de mim para um abraço caloroso.

Dou um sorriso.

-Eu também senti a sua. De verdade.-Digo.- A pequeninha tá empenhada em crescer aí dentro, hein?

-É, ela vai puxar o Sirius, viu? Não me deixa dormir à noite de jeito nenhum. Essa daqui gosta é de festa.-Ela diz e ambos sorrimos.

-Bem, boa sorte com isso então.

Ayla me puxa até a sala e nos sentamos no sofá, ela me encara.