A Lenda De Linren

Capítulo 2: A Besta

No mesmo Instante começou a surgir um monte de seres sem forma de todos os lugares possível, eram criativas abomináveis cheias de sangue em sua boca, uns andavam com as mãos no chão, outros andavam com a cabeça na mão, tinha aqueles que seus braços eram extremamente longos, uns tinha apenas um olho outros nem olhos tinham, cada um com uma forma mais horrível que a outra.

Nesse instante tudo que se passava em minha mente era: Por qual motivo isso estar acontecendo? Para mim isso não podia ser pior, morrer dessa maneira, sem nem ao menos ter vivido uma vida melhor, imediatamente aquelas criaturas começaram a correr no sentido da fera que infelizmente estava sobre mim rosnando.

Simplesmente eu fechei meus olhos e esperei a minha morte,  inusitadamente ele saio de cima de mim e avançou em rumo aos sem formas, arrancou as cabeças dos que tinham, outros ele agarrava com a boca e sacudia de maneira bruta, com suas garras ele arrancava parte da barriga dos serem horríveis, com o auxílio das árvores ele saltava por cima e caia em cima de quem ele queria, ele estava estraçalhando tudo, seus olhos estavam vermelhos como sangue, sua maneira de matar era  sanguinário, quando eu percebi uma das coisas veio para me atacar, mas no mesmo instante aquele animal saltou acima de mim e com a boca agarrou no pescoço da entidade, a mordida foi tão brusca que deu para ouvir o som que o osso do pescoço dele fez quando quebrou, isso estremeceu o meu coração e eu gelei na hora, o bichano virou para mim e eu pude ver seus olhos vermelhos brilharem por mais matança, a brutalidade dele me deixou sem reação, eventualmente ele começou a voltar em minha direção, porém eu não conseguia dar seque um grito, e cada vez mais perto ele estava, mais e mais, então ele começou a correr e abriu a boca, quando novamente fechei meus olhos, sentir que a dor cresceu e quando voltei a olhar, percebi que estava doendo, pois o animal estava retirando os cipós da minha perna, eu aguentei o máximo que podia para não gritar, mas a lágrima escorria, quando ele retirou o último, subitamente eu desmaiei.

Ao acorda, vi que eu estava sendo carregada para fora do parque, de imediato percebi que as minhas pernas não estavam doendo mais, eu sentir um cheirinho tão bom vindo da parte de quem estava me carregando, no entanto eu não conseguia definir o que era aquele perfume, apenas sabia que tinha um aroma muito bom e que me deixava aconchegada e de alguma maneira me deixava tranquila, apesar de querer ver o rosto de quem estava me carregando e que salvou minha vida, decidir não olhar e continua com os olhos fechados e aproveitar aquela sensação que nunca sentir durante anos de minha vida, pode parecer tolice, mesmo assim, a intuição que eu tinha sobre esse homem era forte o suficiente para relaxar em seus braços o estranho é que somente com esse sujeito fiquei nesse conforto, nessa sensação de proteção, a paz que eu queria encontrei em uma pessoa desconhecida.

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