Capítulo 9: A verdade - Parte 2

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No dia seguinte, decidir sair para tentar entender o que foi tudo isso, então me vestir de maneira que não fosse reconhecida pelos guardas ao sair, pois estava com medo do alarme que eles poderiam fazer.

Eu pude observava que o povo daquela cidade estava apavorado com alguma coisa, pelo fato de que tinha uns grupinhos falando baixo sobre a mesma, de repente uma criança passa ao meu lado falando sobre uma criatura extremamente grande e negra, mas não disse o que era, de imediato eu pude perceber que poderia ser aquela besta que me salvou, eu tentei de todas as formas descobrir o que era até que, tinha uma senhorinha de idade passando perto de umas pessoas que estavam conversando sobre um incidente que aquela fera causou em algum cidadão daquele lugar, aquela mulher me parecia conhecida, então decidir chegar perto dela e perguntar sobre o que ela sabia, então ela tocou em minhas mãos, nesse instante tudo que estavam em movimento pararam no tempo e os pássaros que ali passavam, estavam voando bem devagar, aponto de que eu estava vendo os batimentos de suas asas, então eu olhei para a senhorinha e inusitadamente ela abriu os olhos, quando seus olhos lentamente foram se abrindo eles estavam em uma verde brilhante, então, por medo eu tentei puxa minhas mãos, mas não conseguia me soltar dela, depois de uns instantes me segurando, ela soltou minhas mãos, porém, ainda assim eu não conseguia me movimentar, em seguida colocou uma mão em meu olho direito e com a outra tampou meu olho esquerdo, nesse momento eu ouvir um cântico, suave, meigo, uma voz bem fina e devagar, por mais que aquele tom fosse extremamente fino, no entanto ainda assim era bom de se ouvir, nesse momento a senhora falou:

- Você pode ouvir o canto dela não é criança?

Eu perguntei:
 
- Quem é ela?

No mesmo Instante a senhora me respondeu:

- Ela é a mãe da água, é raro encontrar alguém que a escute. Aquele cujo a noite assola em seus filamentos que nasce no corpo, onde a escuridão habita dentro dos seus olhos, será o que dos olhos claros irá fazer o azul brilhar.

Quando ela retirou a mão de meus olhos, sem ao menos eu ver ela desapareceu me deixando com mais dívidas do que eu já tinha. Tudo que eu podia fazer era descobrir se aquele animal que o povo estava assustado era de fato o que me salvou. Decidir me sentar em uma Rocha que estava ali por perto, até que Yi Jie passou com outra garota, logo, ela me perguntou o que eu estava fazendo ali, claro que eu paguei de doida, mas não funcionou, ela disse que era quase impossível não sentir a minha fraqueza de longe, então eu retirei o capuz o qual eu estava vestida e em seguida perguntei a ela de quem tanto o povo de Anyshyen estava com medo, então ela falou:

- Não é de quem, mas sim, do que eles estão com medo, o responsável por esse medo é o Canix!

Eu fiquei sem entender e por isso perguntei o que era esse bicho o qual ela mencionou, em seguida ela me respondeu:

- um Canix Negro  é uma mistura de lobo do gelo negro com raposa de fogo, ele é um ser indomável, alguns acreditam que ele é fruto de uma relação proibida pela natureza, outros falam que ele é o mal encarnado!

Então eu perguntei:

- E para você,  o que ele é?

Ela me respondeu:

- Uma besta o qual se cruzarmos com ele não saímos vivos, se eu fosse você não saia da instância da cidade , ouvir  os guardas falando que esses dias viram rastros dele lá na floresta.

Em meus pensamentos tudo que se passava era, seja lá o que essa criatura for tenho que voltar para o Palácio, preciso saber todas as verdades sobre tudo isso, ainda mais agora que aquela mulher doida falou aquilo para mim, ou melhor, Será que aquela besta negra era o Canix? Será que só existe um dele? Não posso acreditar que seja o mesmo Canix que me salvou no parque. Eu sentir meu rosto bater em alguém e quando olhei era aquele jovem que me ajudou no começo, o qual eu não avisto a mais de um dia, de imediato pedir desculpas por ter tombado com ele de maneira brusca e por não ter olhado por onde ando, mas ele não se importou e apenas deu um sorriso e saio andando, quando olhei melhor para ele pude percebe que ele estava mancando, por isso corri atrás dele para saber se ele queria remédio de cicatrização, entretanto ele fingiu que não me ouviu e voltou a caminhar. Sinceramente, essas verdades vindo a tona de tal maneira estão me deixando sem reação, mas se eu quero saber quem eu sou ou o que sou, então preciso correr atrás.

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