A Lenda De Linren

Capítulo 12: A Calmaria do meu ser

Já faz mais de duas semanas que estou nesse lugar e a cada dia que se passa tudo fica mais estranho e sombrio, por qual motivo mataram os Canixes Negros? Por qual motivo houve a guerra dos sete reinos? O que de fato é a verdade? Tudo até agora estar fragmentado e eu não consigo juntar as peça, perdidas em meus pensamentos mais uma vez, quando esbarrei naquele rapaz que me carregou nos braços e me trouxe até esse lugar, então eu pedi desculpa por ter esbarrando novamente nele, mas para minha surpresa dessa vez ele me respondeu:

- Você é desastrada mesmo não é? ( Ele deu um sorriso meigo e gentil, colando o meu cabelo atrás da minha orelha)

Eu fiquei extremamente vermelha com o que ele fez então ele deu uma risada gentil e gostosa de se ouvir, nesse momento ele me olhou e disse:

- Estava lhe procurando! Me Desculpe por aquele dia que passei por você e não aceitei sua ajuda!
- Aceitar minha ajuda? Você passou direito meu amigo, você cagou e andou para mim! ( Falei extremamente irritada com ele )

- Além de desastrada é irritada! ( suas palavras não soaram como uma ofensa, mas me deixou sem reação )

- Hum! ( Cruzei os braços)

Ele então deu outra risada e isso acabou com meu estresse, ele pegou em minha mão e me pediu para deixá-lo segura-la para me levar até um lugar o qual ele disse que eu iria amar, então o seguir pronta para dar um chute nas suas partes baixas caso ele quisesse mexer comigo, depois de algumas caminhadas ele me levou até um terreno enorme onde tinha várias flores, tanto as de onde eu vim, quanto a desse mundo mágico, era um jardim enorme, eu fiquei tão admirada, o ar era refrescante, tinha belas borboletas que voavam sobre as flores, o vento que passava pelos meus cabelos, era tão relaxante, quando menos percebi eu estava sorrindo, pois a paz ali era tão grande e eu jamais sentir algo igual desde que cheguei nessa cidade, então ele falou:

- Eu gosto de vim aqui sempre, desde que pedir meus pais na guerra e o rei me ajudou, eu sempre vim aqui tocar flauta e cantar as músicas que minha mãe para mim cantava! ( A sua voz era tão doce e calma, que enchia meu coração de tranquilidade )

- Eu entendo o motivo de você vim para cá, só não entendo o motivo de ter me trazido até aqui! ( olhei para ele )

- É simples, desde que você chegou eu não falei com você E em quase todos os momentos eu te ignorei, mas não foi de propósito, então decidir te trazer aqui como uma forma de mostrar meu arrependimento! ( Ele falou olhando para o jardim )

- Ah, você não precisava me trazer aqui, apenas precisava me pedir desculpa e não fazer mais isso, pois, o verdadeiro perdão não precisa de nada além de sinceras palavras!

- Hum rum, tudo bem, eu tenho que sair, pois, estou atarefado hoje! ( Ele saio andando e nem olhou para trás)

Sinceramente, eu não entendo O motivo de sempre ficar calma perto dele, eu já percebi que posso estar um turbilhão de pensamentos e em um total desânimo, mas ao chegar perto dele é como se ele absorver-se tudo de ruim em mim, afinal quem é ele? Quem é esse homem que em meio às minhas guerras, me faz sentir como se nada tivesse acontecido.