CAPÍTULO 8 - DUELO A MEIA NOITE

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¤ Oi, lindos, como sabem a vida anda corrida, mas espero que gostem, fiz com muito amor pra vcs ❤¤

Hinata já havia chamado a vassoura, se abaixado para falar baixinho perto dela, se ajoelhou, pediu por favor, implorou, mas nada da vassoura se mexer. Olhou os amigos a sua volta na esperança de ver mais alguém em apuros. Nada. Só faltava ela. Aquela cena a fazia ficar ainda mais nervosa, estava atrasando a aula de todos, era um fardo como o avô sempre fazia questão de lembrar.

Nunca na história da escola houvera um Hyūga que não entrasse para os times de quadribol. Na arquibancada Neji estava inquieto. Inclinava o corpo pra frente segurando com firmeza a barra de proteção.

— Caralho, Hinata, tu é uma Hyūga!! – deu um soco no corrimão fazendo Lee que babava no ombro de Tenten acordar.

— Seu pai não ensinou vocês a voarem? – Fū perguntou acariciando a mão do moreno tentando acalmá-lo.

— Meu pai não faz nada clandestino, ele diz que magia deve ser ensinada em Hogwarts, nada mais. – ele diz e afasta a mão de Fū .

— Minha mãe ensinava, e olha que ela é a esposa do diretor – disse Karin se recostando para trás – ela gosta de quebrar os padrões, desde que houvesse segurança e bla bla bla...

— Como uma mulher tão maravilhosa como a Kushina deu a luz a uma cobra como essa? – Tenten sussurrou no ouvido de Temari.

— EU TO OUVINDO!! – Karin se virou mostrando o dedo do meio pra Tenten que retribuiu o gesto.

— É sempre assim, toda família vem um com defeito, o meu é o Kankuro – a loira diz dando de ombros.

— EI, EU TAMBÉM OUVI!!!

— Era pra ouvir mesmo, seboso, tira o cabeção da frente que eu to vendo a Fū babar no Neji – Temari fala quase derrubando o irmão.

— Aff que nojo, você quis dizer se humilhar, né? – resmunga Tenten, que observava de longe com a amiga.

— Nossa!! Então você aprendeu tudo sozinho, Neji? – a menina continuava – Achei que você era bom em quadribol porque seu pai te ensinou a voar!

"Oh não". Temari murmurou se levantando e indo próximo a Neji, prevendo a reação negativa do amigo frente a menção de seu pai. Ela sabia como ele se sentia, como era tênue e complexa a relação  de amor e ódio que imperava na família Hyūga.

— Tudo que aprendi foi observando ele fazer, sem ajuda, sem aplausos – falou olhando para além de Fū, encarando a irmã ao longe, que deixava a vassoura cair mais uma vez – se eu acerto não fiz nada além da minha obrigação, já Hinata ganha uma festa se consegue amarrar o sapato – murmurou baixinho pra si mesmo de modo que ninguém ouvisse.

— Isso só te faz mais incrível! – Fū abriu um sorriso se pendurando no braço do garoto que a ignorou, e quase caiu para traz com o berro que ele deu.

— DESISTE, HINATA! VOCÊ SÓ ESTA ATRASANDO A AULA DOS OUTROS!

— Cala boca, garoto – Tenten se levantou no mesmo instante jogando Fū para o lado, apontando o dedo na cara dele – você não percebe que isso não ajuda em nada?!!

— Quem você pensa que é pra falar comigo assim? – ele diz avançado na direção da menina.

— Fica fora disso, Ten!! – diz Temari entrando na frente para separar os dois enquanto Lee segurava a morena que estava quase voando no pescoço do menino.

— Tema? Como você pode tá do lado desse, imbecil? Eu entendo vocês serem amigos por conta das casas, mas ele é cruel...

Tenten diz se lembrando da noite que conheceu Hinata, da noite que ela entrou em prantos pela porta de seu quarto, da noite que passou horas ouvindo o choro da mais nova, que tentava abafar o som com o travesseiro para nao atrapalhar. Tenten quis dizer a ela que nao se importava, que ela podia gritar se quisesse, se isso a fizesse se sentir melhor. Naquele dia ela prometeu pra si mesma, que custasse o que custar defenderia a Hyūga do que quer que fosse.

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