CAMREN: Princesa Com Alma de Dragão (G!P) - Parte II

Cap. 5 - Castelo do Barba Negra

"O respeito é básico numa relação de dominação/submissão. Nunca
faça com um amo o que não gostaria
que ele lhe faça como submissa".

Enquanto os Jet skies corriam a toda velocidade de volta ao resort de Charlotte Amalie, Lauren e Camila cortavam o mar tropical mais rápido que ninguém.

Era a primeira vez em seus 31 anos, que Lauren perdia o controle sobre seus nervos. Sentia o
sangue fluir a toda velocidade em suas veias e só queria xingar, gritar e dar uma lição na bruxa de cabelos castanhos que estava sentada atrás dela.

Para o seu bem, Camila mantinha a boca fechada, em silêncio, como a boa menina que não tinha sido há minutos atrás.

— Ora, ora... Lady Nala é uma exibicionista que gosta de chupar paus diante de todos! —
exclamou Lauren violentamente. — Eu nunca teria dito!

Camila apertou os dentes e cravou-lhe as unhas nas coxas.

— E você fica muito bonita com peruca, leoa.

—Está pronta para o que virá em cima de você? Mistress Pain estava à altura. Você é uma
fodida filhotinha de leão, não é suficiente para o Rei. Queria chegar ao final e você me fodeu.

Lauren e Camila vigiavam-se muito para manter suas personalidades do jogo, porque tudo estava sendo gravado, exceto nos quartos do hotel, os Vilões e os organizadores as observariam. E as duas agentes deveriam manter suas verdadeiras identidades intactas.

—Se é tão como acha, King —retrucou entre dentes — fará com que cheguemos à final.

Lauren não pode controlar sua fúria e derrapou com o Jet ski sem avisar Camila. A jovem caiu na água.

— O que está fazendo?! —exclamou cuspindo água pela boca como se fosse uma fonte.

Afastou os cabelos dos olhos e lhe deu um olhar incrédulo.

Lauren apoiou-se no guidão enquanto dava voltas ao seu redor.

—Me assegurando de que esteja bem molhada, leoa. Vai precisar estar bastante para tudo o
que vou lhe fazer.

—Me deixe subir.

Camila olhava para baixo. Os mares do caribe estavam repletos de tubarões, enguias e águas-vivas venenosas... não? Ou isso era só nos filmes?

Lauren sorriu. Lembrava-se do medo de Camila das profundezas marinhas. Sempre temia que um tubarão a mordesse. Mas Camila não era consciente de que o único animal que podia mordê-la era Lauren.

— Ai! —Algo tinha roçado em sua perna esquerda.— King! Não estou brincando! Suba-me!

— Não, não, não..., escrava. Como me chamo para você?

Camila assumiu o papel. Era para isso que tinha vindo. Não importava que Lauren a tivesse machucado nos dias anteriores. Ela queria fazer parte do caso e só poderia fazê-lo se mantivesse distância dela. E dispensando esse tratamento de amo despeitado e submissa ressentida conseguiria.

—Amo.

— Muito bem, Lady Nala. Quer subir? —estendeu a mão e quando ela assentiu e ia segurála, a retirou malvadamente. — Como se diz?

Camila girou os olhos.

— Me deixe subir, amo, por favor?

Lauren tomou pela mão e a içou de novo em cima do Jet ski. Sem dizer uma palavra, arrancou com o Jet ski e se dirigiu para o hotel.

Camila era consciente que estava nadando contra a correnteza.

Lauren sabia que deviam manter-se serenas para seguirem no caso.