Caso em andamento- 18

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Abro o WhatsApp tensa e esperando o pior vir. Olho assustada e como não percebi que estava ali.

Mostro as imagens para o Gael. Ele também fica assustado.

Gael: é você?!- assenti segurando as lágrimas.

São fotos minha e do Breno no parque. E principalmente no carro, tive que mostrar para o meu irmão de qualquer jeito e caguei se a opinião dele de nós se importava agora. Porque isso me preocupa muito.

Marcella: eu tô assustada Gael.- minha ansiedade volta.

Gael: pequerruxa, calma. Não se preocupa.- põem a mão no meu rosto.- amanhã a gente vai para a polícia resolver isso tudo.- assenti chorando. Limpou as lágrimas com os polegares.- nós vamos resolver isso e acabar de vez.

Marcella: eu não entendo porque ele está aqui. E não em Ji-Paraná, sem infernizar as nossas vidas e principalmente da Gabi. Não consigo entender.- choro mais e apoio a minha cabeça em seu ombro.

Gael ficou sem resposta com a minha pergunta, apenas me abraçou e ouço ele fungar. Nunca na minha vida vi Gael chorar só escutar baixinho em seu quarto, ele demonstra ser forte na frente dos outros.

Mas a verdade, seu coração é frágil. Eu sei que ele chora todas as vezes quando briga ou alguém faz algo comigo. Sei disso porque a Debora me contou e obviamente me emocionei junto, saber que ele se preocupa. Obviamente tem limites, que com o tempo está aprendendo.

Com esses pensamentos profundos, durmo.

Acordo no meio da noite com alguém batendo na porta. Abri e ninguém?

Os toques continuaram e fui até a sala. Vejo Gael jogado no chão ensanguentado e na parede com o sangue dizia: eu avisei.

Meu coração acelerava desesperadamente e corri até a cozinha. Peguei a faca no armário e assusto com as batidas fortes na porta, não me movo e nem abro os olhos.

Sinto o mesmo calafrio que passou e dizendo: me ajuda.

Uma respiração passa pelo o meu pescoço e fico mais arrepiada do que o possível. Abro os meus olhos preparada para o que vier. A sombra aparece em minha frente e seu rosto é formado, é ele.

Sombra: sentiu a minha falta?- sorriu sínico.

Marcella: me esquece FELIPE. Me esquece.- grito chorando.

Felipe: a doce Marcella.- passou as suas em meus braços.- você é igualzinha a sua irmã.- levantou o meu queixo e fico com nojo.- e a morte vai ser igual.- cravou a faca na minha barriga.

Me espanto e coloco a mão aonde está o objeto. Seguro em seus ombros para não cair, só que não sinto dor e nada do tipo.

???: Marcella.- uma voz conhecida me chama.- Marcella!

Acordo assustada e tomando o fôlego que estava segurando durante o sonho. Meus olhos vão caminhando pelo os meus amigos e vai de encontro com o do Breno. Todos estão mais espantados do que eu e principalmente preocupados.

Gael: tudo bem pequerruxa?- nego abraçando os meus braços, toco em minha barriga e logo em Gael.- sim sou real. Calma.- beijou o topo da minha cabeça.

Marcella: ele.- me olham duvidosos.- o Felipe Gael, a sombra era o Felipe.- volto a chorar.- você estava morto e ele acabou me matando.- soluço.

Gael: nós vamos fazer b.o hoje. Tá bom?- assenti. Me abraçou e logo todos, exceto Breno foi.- ainda quer ir para a escola?

Marcella: sim, para distrair a minha cabeça um pouco.

Maysa: então se arruma rápido, porque falta trinta minutos para começar as aulas.- me levantei rápido e arrumei.

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