Gatilhos- 25

16 1 0
                                    

Alerta de gatilho
Estupro
Suicídio

Já são três da manhã, ao mesmo tempo quero ir embora e ao mesmo tempo não quero. Breno está se divertindo tanto não quero incomodar e acabar com a brincadeira dele.

Estou do lado de fora esperando o Uber, o carro para e entro atrás desejando boa noite. Ele me entrega uma bala, agradeço mas logo guardo porque depois vou jogar obviamente não sou besta nem a pau.

O senhor foi puxando assunto e eu nem tchum, já não sou tão social e quando não estou afim. Aí que não quero conversar.

Parou em frente a cabana, procuro dinheiro ou cartão na minha carteira e nada. Deixei as minhas coisas na casa.

Marcella: aí droga, esqueci o dinheiro. O senhor pode deixar anotado e depois pago.- ele olhou para trás e logo me visualizou por inteira, me senti bem desconfortável.

Ainda mais por ser senhor de idade.

Uber: se transarmos, faço de graça.- minha pele se arrepia de medo e congelo. O tarado até mordeu o lábio.

Marcella: não mesmo. Acho melhor você anotar e depois te pago.- passo a mão lentamente pela a porta para destravar.

Uber: que isso mocinha não se faça de difícil.- passou a mão na minha coxa.

Marcella: não moço, não precisa mesmo.- ele pulou para trás rapidamente.

E como todos sabem, foi forçando para que eu fizesse, tentava tirar a minha roupa, passou até na intimidade. Eu gritava desesperadamente e o mesmo tampava a minha boca.

Até que finalmente consegui destravar o carro e fui correndo para uma cabana de um casal que conhecemos logo que viemos, bato com força na porta e pedindo socorro. Julia abre a porta abraço a mesma e peço para que feche, ela me ajuda a sentar no sofá.

Eu tremia de medo, de raiva, de tristeza e sentindo nojo de mim mesma.

Julia: o que foi Mar?- eu queria dizer, mas não conseguia. Ela viu o meu pedido de socorro nos meus olhos.- Gui! Faz favor!- gritou e ele veio até nós.- consegue apontar?- apontei para fora.- okay, obrigada. Eu já volto Mar.- ela se levantou e segurei a mesma.- está tudo bem Marzinha.- neguei com a cabeça apavorada.- vem cá Guilbert.- cochichou no ouvido dele, continuou sério.

Pegou uma blusa que estava na cadeira e saiu de lá sem dizer nada.

Marcella: desculpa Julia! Desculpa.- começo a chorar.

A mesma me abraçou dizendo para não desculpar, que a culpa não é minha, não foi da minha roupa e que faríamos alguma coisa.

Guilberth

Paro na entrada de casa fingindo que estou atoa, até ver um senhor de idade do outro lado da rua parecendo que está procurando alguém.

Vou até ele, o mesmo se assusta.

Guilberth: boa noite.

Senhor: boa noite. Estou procurando uma menina de blusa curta e short também, é a minha filha.- percebo a sua mentira.

Guilberth: acho que vi sim. Sei aonde ela está, posso te levar até ela.- o senhor sorri.- porém a minha esposa levou ela para outro lugar.

Senhor: há sim. Então me leve até lá por favor.- fomos indo até o seu carro.

Entramos e peguei o celular mandando uma mensagem para a Julia dizendo que estou indo para a delegacia. Reparo melhor no carro e vejo a bolsa da Marcella.

Te Quero {EM ANDAMENTO}Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang