Quanta crueldade-11

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Acordo e pego o meu celular que não parou de vibrar nenhum segundo. Abro o meu whattsapp.

Whattsapp on

Eu sei aonde vc mora
Não adianta se esconder
Fugir
Ou fingir que não existo
Pq sempre vou te achar
E te matar
Matar a sua família
Principalmente seus amigos
Se me colocar em processo
E me bloquear aqui
Juro que te busco
E faço igual fiz com a sua irmã
Apenas isso
Tenha um bom dia 😈

Whattsapp off

Jogo o telefone com tudo na parede e o Breno acorda sem querer desesperado. Me encolho e minha crise de ansiedade surge, minha respiração fica ofegante e o choro quer aparecer.

Breno: Marcella. Ei!- ele fica sentando ao meu lado mas no sentido ao contrário de mim.- pequerruxa, está tudo bem. Nada vai te fazer mal. Estamos aqui.- foi colocando os meus cabelos para trás e fez um coque.

Marcella: não aguento mais isso!- começo a chorar.- essas ameaças vão querer que eu me mate sem ele nunca ter encostado em mim.

Breno: é porque é isso que ele quer infelizmente. Só que juntos somos mais fortes, nada de mal vai acontecer com você pequerruxa. Prometo te proteger e nunca mais me separar de você.- ele sorri e dá um beijo na minha testa.

Sorri fraco, às suas mãos se envolvem nas minhas. Nossos olhares se encontram e não é de paixão. Sei lá seria de tipo tudo vai ficar bem.

E foi muito bom ter conhecido Breno, mesmo que no começo o nosso santo não bateu. Conheci ele melhor e vejo o quanto ele vai ser importante para mim.

Começo a rir relembrando da gente se conhecendo pela primeira vez e vou me acalmando, deitamos.

Breno: pelo jeito já está melhor. Está até sorrindo.- ele ri junto.- o que está passando aí na sua cabeça para estar rindo?

Marcella: dá gente se conhecendo.- ele arrega os olhos.

Breno: foi muito constrangedor, cê tá doido.

Flashback on

Chego em casa cansada por conta da escola e da aula de educação física porque foi a última, e a professora pegou pesado com a gente. Principalmente quando tem que voltar a por que o meu irmão não foi hoje por conta que um amigo dele chegaria de Goiânia.

Vou para o meu quarto e deixo a minha mochila jogada num canto. Como estava muito apertada fui correndo ao banheiro.

Abro a porta, abaixo a calça e a calcinha, sento no vaso e aquele alívio de aperto passa.

Depois que acabei continuei sentada e percebi um barulho de chuveiro desligando. Olho para o lado e um moleque escorado na porta do chuveiro me olhando com a toalha enrolada na cintura. E tento abaixar a minha blusa para esconder a minha intimidade.

Breno: a educação ficou em Rondônia?

Marcella: quem é você para falar comigo desse jeito?

Breno: pelo jeito ficou mesmo.- ele tira sarro e sai do banheiro fechando a porta.

Flashback off

Te Quero {EM ANDAMENTO}Where stories live. Discover now