Capítulo 1

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Lennon

- Qualé? - Ret entra no estúdio e faz um toque comigo - Ou, tô tentando falar com a Anna desde cedo e ela nem atende e nem me responde no WhatsApp. Aconteceu alguma coisa? - ele pergunta.

- Uns bagulho com a coroa e a Anna levou ela no hospital. Vou colar mais tarde pra pegar as duas. - ele pega o celular.

- Faz o seguinte, deixa que eu pego elas, tô precisando falar com tua irmã. Vai pra casa e descansa meu mano. Parece q não dorme tem uma semana - dá um tapa na minha cabeça.

- Te fuder - ele ri - vou aceitar a proposta viu, mas vou descansar não. Vou colar na praça pra andar de skate, faz mó cota que não ando. - ele vai saindo.

- Já é, valeu - ele fala e sai.

- Até segunda rapaziada - falo me despedindo e saindo do estúdio. No caminho pro carro ligo pra minha mãe e pergunto como foi a consulta e se está tudo bem. Minha vida é muito corrida. Queria ter desmarcado tudo e ido pro hospital com as duas, mas minha mãe mandou eu resolver minhas coisas primeiro que ela ficaria bem.

A Anna Estrella, é minha irmã e namorada do Ret. Eles tão juntos a mais ou menos um ano, e pra falar a verdade, nunca vi nenhum casal se gostar tanto quanto eles. O Ret é uma pessoa muito importante na minha vida. O irmão que nunca tive. Me ajudou quando mais precisei e sempre esteve lá me aplaudindo nas minhas conquistas. Sou grato a Deus por isso.

Entro no meu carro e voou até em casa. Tomo um banho rápido e visto uma blusa e uma calça da Nike e um tênis branco. Pego meu skate e saio do prédio. Andar de skate sempre foi meu refúgio. Chegando na praça, ponho o skate no chão e começo a andar normalmente, só deslizando. Depois de um tempo faço umas manobras simples. Avisto uns amigos e vou cumprimentar a galera.

Converso um pouco com eles mas logo uma coisa me chama atenção. Uma coisa não, uma pessoa. Ela era linda. Seus cabelos loiros chegavam até a metade das costas. A pele perfeitamente bronzeada e bochechas coradas. Parecia que ela voava em cima do skate. Suas manobras eram sensacionais. Acho que nunca vi uma garota tão perfeita quanto aquela. Ela tinha uma câmera pendurada no pescoço a qual pegou pra tirar uma foto do pôr do sol de Copacabana. Tirei meu celular do bolso, peguei meu skate e fui até ela.

- Dá um sorriso aí - ela vira "assustada" mas sorri e eu tiro uma foto.

- Que susto - ela ri

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- Que susto - ela ri. - nem ouvi você chegar.

- Você tava concentrada demais pra isso - rio.

- Desculpa. É que quando eu tô com isso aqui na mão - ela balança a câmera - eu esqueço do resto do mundo - sorri sem graça e senta em um banco.

- Sem problemas - sorrio e sento ao lado dela - você é fotógrafa?

- Sim, eu sempre gostei e tirar foto de paisagens e das pessoas. Fiz uns cursos e trabalho numa agência de modelos. Mas não é a única coisa que eu faço pra sobreviver - ela fala simpática.

- Jesus o que mais essa mulher sabe fazer - rimos. Meu deus do céu que sorriso perfeito.

- Eu tenho uma marca de biquínis.

- Nossa sério? - ela assente - que legal. - ficamos nos encarando por uns segundos que mais pareceram uma eternidade. Seu celular toca quebrando nosso contato visual.

- Oi Ali... Não... É óbvio que deixei... Em cima da minha mesa amiga... Calma... Tá, eu tô indo pra casa, beijo. - desliga. - me desculpa, eu preciso ir - ela fala se levantando.

- Eu ainda não sei o seu nome - ela sorri colocando o skate sobre o chão e eu levanto do banco.

- Você vem sempre andar de skate aqui? - pergunta subindo no skate.

- Sim - respondo.

- Talvez a próxima vez que a gente se esbarrar, você descubra meu nome - ela sorri piscando pra mim e sai deslizando.

Ficou um tempo olhando ela no calçadão até ela desaparecer da minha visão. Ela tinha alguma coisa, que eu ainda não sei o que é, que me prendeu. Meu Deus tô ficando louco. Depois disso fico andando pelo calçadão e vou pra casa da minha mãe.

- Cheguei - falo assim que entro em casa - Anna? Mãe?

- Na cozinha meu filho - vou em direção a cozinha e encontro minha mãe, Anna e o Ret comendo.

- Pô, pra comer ninguém me chama né - chego pra dar um beijo na minha coroa e na Anna.

- Aí maninho você tá fedendo - fala rindo.

- Hahaha, vem cá - abraço ela e ela faz cara de nojo.

- Mentira meu irmão favorito, você tá cheiroso, sai só de perto de mim por favor - rimos.

- Iai, como foi lá mãe? - sento e pego um pouco da comida deles.

- Foi só pressão meu filho, tá tudo bem - diz o mesmo de sempre.

- Sei viu dona Silvana. Tô de olho na senhora - aponto meu dedo pra ela.

- Agora pronto. Que eu saiba eu que sou a mãe. Tô ficando velha mais você ainda ganha umas palmadas viu senhor Lennon. - rio.

- Não tá mais aqui quem falou - beijo sua cabeça novamente - passei aqui só pra ver como a senhora tava, vou pra casa agora. Te vejo amanhã parceiro, beijo maninha - falo indo embora da casa.

- Até amanhã meu mano - Ret respondo.

- Beijo irmãozinho - Anna responde.

Vou em direção a minha casa pensando nela. A morena misteriosa do skate. Chego em casa já era umas 20h. Cansado, peço comida no aplicativo, quando chega eu devoro em minutos e capoto na cama.

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Bem vindos ao primeiro capítulo dessa história lindaaa. Espero que gostem, tô fazendo com muito amor.

Na mídia vai ter a música do L7nnon que eu me inspirei pra fazer o título e também algumas partes da fanfic, mas as vezes vou colocar umas fotos ou até outras músicas pra vocês ouvirem enquanto lêem o capítulo.

Beijinhos - Cah

SORRISOS - L7nnonOnde histórias criam vida. Descubra agora