14 ❀ a probabilidade dos fatores altera os produtos

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D U P L E X 1.4
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"Kim Taehyung foi visto no Plaza, o restaurante badalado que ele costuma frequentar, com um ômega desconhecido, que usava uma peça de joia rara. Há boatos de que a peça em questão seja única do ateliê do artesão parisiense, Louis-François Cartier, encomendada recentemente pelo ex-modelo. Será que ele finalmente está engajando um novo relacionamento? Afinal, todos sabemos da conturbada separação de Choi Youngjae e Kim Taehyung alguns anos atrás. Mais informações sobre esse encontro que terminou em desastre em nossa página do instagram."

Jeongguk achava que nada podia piorar em sua vida até chegar em casa e observar aquela notícia brilhando na tela do celular como um aviso de prelúdio que embrulhava seu estômago como gás tóxico muito inflamável, próximo a explodir de dentro para fora. Ele chegou em casa tremendo, as mãos suando como cera derretendo na pele fina. Era tarde, as luzes da casa estavam apagadas e Soobin estava com seus pais, porque Jeongguk achou melhor não buscá-lo estando daquele jeito.

Ele escorregou as costas pela parede depois que entrou em casa, pegou o celular e estava a mais de vinte minutos olhando para aquele site de fofoca ridículo e para os comentários especulando quem seria o ômega que estava com Taehyung no Plaza. Sehun tinha mandado o link para ele desesperado porque a foto de Jeongguk entrando no restaurante estava em evidência, vestindo com todas aquelas roupas caras. No chat, tinha áudios dele gritando e perguntando onde Jeongguk estava que ele chegava em cinco minutos, e Jeongguk não achava que estava em condições de ficar muito tempo sozinho, ainda mais que Soobin não estava com ele para servir de amparo.

Sehun chegou dez minutos depois, batendo na porta como se estivesse fugindo do GhostFace dos filmes de Pânico. Ele trouxe uma sacola cheia de salgadinhos, barras de chocolate e um pote de sorvete de flocos, então se sentaram no sofá, conversaram sobre o que estava acontecendo, e então fizeram maratona de filmes dos filmes de terror preferidos de Jeongguk até às cinco horas da manhã porque Sehun precisava estar no trabalho às sete e meia e ainda tinha que ir buscar Luhan no aeroporto às onze, então seu dia estava corrido. Ele se despediu de Jeongguk com um beijo em sua testa e deixou claro que, se Jeongguk precisasse de qualquer coisa, não era para hesitar em chamá-lo. Jeongguk sorriu, porque, apesar de não querer incomodar até mesmo Sehun que era seu melhor amigo, ele não achava que conseguiria lidar com tudo sozinho, então concordou e deixou que ele fosse embora.

Jeongguk não estava com sono, apesar de muito cansado, conseguia perceber que seu corpo não o deixaria dormir enquanto sua vida estivesse bagunçada daquele jeito, como se um furacão tivesse revirado tudo, tudo dentro de Jeongguk. Ele olhou para o vaso de flores na mesa de centro, sentindo um turbilhão de sentimentos diferentes que ele sabia muito do que se tratavam, isso o assustava, mais do que imaginava, talvez porque não estivesse preparado para lidar com isso depois do que fez com Taehyung horas atrás. Ele não queria jogar as flores fora mesmo que as pétalas estivessem duras caindo sobre o vidro, porque, apesar de preferir girassóis, o buquê de rosas vermelhas tinha sido dado por Taehyung com muito carinho, e Jeongguk gostava de como elas (mesmo mortas) ficavam em sua sala.

DuplexWhere stories live. Discover now