[25] and every single time i run into your arms, i feel like i exist for love

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J e o n g g u k

Andar na rua durante a noite é uma coisa meio desconfortável, né?

Que jeito estranho de começar a falar, eu sei. Mas é que meus pensamentos são rápidos e extrapolados, então acaba saindo divagações e um monte de coisa aleatória de uma vez. Às vezes penso em fazer da minha mente um diário, assim ficaria mais fácil de entender.

Mas, para quem, exatamente? Não é como se alguém estivesse lendo os meus pensamentos agora.

Enfim. Suponhamos que isso seja um diário mental e eu tenha que começar de algum ponto, mesmo que eu não faça ideia de por onde iniciar, todos sabem que eu sou uma pessoa dramática e que meu sobrenome é Tempestade Num Copo D'água. Então, começarei por desgraças. Há três dias eu tive um desentendimento sério com Jimin por causa do beijo que Micha me deu. O que desencadeou em um dos piores momentos de tensão entre nós.

No dia seguinte, eu não quis forçar a barra com ele, então mal nos vimos na universidade e no trabalho falamos apenas o necessário. Não era como se estivéssemos com raiva um do outro, só era muito estranho. E hoje, foi a mesma coisa estranha até o fim do dia. Me preparei para passar uma noite deprimida no sofá, me entupindo de qualquer besteira enquanto não descobria como fazer as coisas voltarem ao normal.

Até que Jimin me mandou uma mensagem pedindo para que eu viesse até sua casa. E é óbvio que eu concordei, pegando o primeiro ônibus disponível para ir até o bairro dele. E cá estou eu, meus amigos. No portão do Park, pensando seriamente em ir embora pois estava tão ansioso para vê-lo que não perguntei a ele se seus pais estariam em casa.

Tomei o maior susto quando meu celular começou a tocar e eu rapidamente o peguei, confirmando que era Jimin me ligando.

— Er. — Falei, notando que realmente aquilo era tudo que eu tinha para falar no momento. Bem que a minha mãe me dizia para não ser tão sonso quando crescesse.

Er. — Ele respondeu do outro lado, parecendo estar tirando sarro de mim. — Você vai entrar ou não?

— Como assim? Você está me vendo?

Sim, e já faz um tempo que você está parado aí olhando para o nada. Estou ficando com medo. — Disse ele, me fazendo ficar com a cara quase ardendo de vergonha por estar divagando sobre o negócio do diário mental todo aquele tempo enquanto ele me esperava terminar para tocar o interfone.

— Só uma pergunta: — Pigarreei, me virando para o portão. — Seus pais estão em casa?

— Não, Jungkook. Entra logo! — Foi a última coisa que ele me disse antes de desligar a ligação na minha cara. E como ele sabia que eu estava feito um tonto do lado de fora, logo o portão se abriu e eu pude entrar no jardim da casa.

21 Impulsos • jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora