[30] you've set me on fire, I've never felt so alive

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N a r r a d o r

Jeon Jungkook nunca foi um garoto ou adolescente que colecionava boas memórias em sua vida, ou as coisas mais incríveis de uma existência.

E nunca teve vergonha alguma de reconhecer isso.

Mas Jeon Jungkook era bom em reconhecer as coisas. E isso era algo que ele mesmo não era capaz de notar, mas admitia coisas com facilidade. No entanto, não era bom em reconhecer suas qualidades, mas para reconhecer os defeitos e tropeços, era o primeiro a ver. E com isso, reconheceu verdades.

Verdades que por muitas vezes doeram como o inferno.

Reconheceu que muito de sua infância e sofrimento com sua mãe, proveio de escolhas egoístas da família de seu pai. Reconheceu que era uma pessoa que não sabia se posicionar, não sabia lutar por si mesmo, e reconheceu que por fim, não podia mais fugir da verdade maior no meio de tudo aquilo.

Não havia como fugir, não podia mais se silenciar, se deixar ser usado ou lesado. Não dava mais.

As amarras da infância, traumas, medos e inseguranças teriam que ser combatidos de frente. E mesmo que o inimigo traumático fosse titânico, Jungkook teria que enfrentá-lo. Ele, e mais ninguém.

Ele e o inimigo que o acompanhou por toda vida.
Ele e o inimigo. Sozinhos.
Até que sobre apenas um.

E foi naquela noite, na que seu protótipo fodido de avô lhe disse que além de ter uma empresa, era um quase aborto. Foi naquela noite que Jeon descobriu tudo sobre o que precisava fazer consigo mesmo. Porque tudo tinha um limite, e o seu havia chegado.

E enquanto todos de sua família, dentro da cafeteria gritavam, discutindo entre si sobre o futuro de uma pessoa que estava ali presente, e sobre milhões de outras coisas. O motivo de toda confusão encarou o rosto de cada um dos presentes ali, e com dois passos, anunciou.

Reverberou sua chegada.

E que a partir dali, nada seria igual.

Silêncio! — Gritou, aos quatro ventos. Sua voz grossa tomando proporções imensas, ao que todos ali paravam de falar, virando-se para ele. — Calem a boca, todos vocês, agora!

O silêncio que recaiu ali era estranho, e mais estranho ainda era ver Jungkook tremendo, a veia de seu pescoço aparecendo enquanto ele aparentava estar com raiva, e cansado de todos ali.

— Eu vou sair por essa porta, e se alguém vir atrás de mim, eu juro pela minha vida, irão se arrepender. — Apontou para seu pai, tia e avô. — Todos vocês. — Avisou, travando o maxilar. — Quando eu quiser ver a cara de vocês, dou um jeito. Estou cansado de parecer a porra de um brinquedo.

— Você não é um brinquedo, Jungkook. — Hyo-Sonn disse, com a voz trêmula.

— Não me interessa o que você pensa! — Falou, feito um tapa. — Você já tomou atitudes sem dar a mínima para mim. — Apontou para seu pai. — Você eu não preciso nem falar, uma porcaria de pessoa e de pai, fodeu com a minha vida como quis. — Apontou para seu avô, e então riu, amargo. — E você... Um lixo.

21 Impulsos • jjk + pjmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora