❝liam era o daddy, mas ele tinha curiosidade de saber como é ser um baby boy.
"daddy, meu beijo!"
"daddy, dá o mama do neném?"
"te amo, baby"
"quem é o baby boy mais lindo do daddy?"
liam gostava dessas frases e queria proferir e ouvir cada uma dela...
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ELES ESTAVAM BEM ATÉ não estarem mais. Sua relação estava se partindo lentamente conforme o fim do prazo de seis meses se aproximava deles. Faltavam apenas quinze dias para que o final de Setembro chegasse e apesar de adorar ser sempre cuidado e mimado, Liam tinha decidido que queria voltar para casa para ser um homem grande outra vez e mesmo respeitando a sua decisão, Zayn não estava conseguindo aceitá-la bem, por mais que tentasse, o moreno continuava se sentindo inútil e isso lhe chateava demasiado. Malik tinha feito todo o possível para fazer o castanho se sentir confortável e feliz em sua casa, ele jura que tentou transformá-la em um lar reconhecível para o mais novo, mas parecia que seus esforços não foram de todo suficientes e mesmo ciente sobre isso desde o início, ainda assim ele tinha a esperança de que os planos do cacheado mudassem, porém não aconteceu. Seu garotinho estava totalmente decidido a deixá-lo e essa constatação estava o matando aos poucos, além de ter enfraquecido todo o amor terno e um tanto brutal que ambos compartilhavam.
No fim das contas, eles tinham se transformado numa desordem total. Nada mais era como antes. Eles não conversavam e brincavam juntos como costumavam fazer, o moreno passava a maior parte do seu tempo no escritório trabalhando enquanto o menor permanecia em sua brinquedoteca quase o dia inteiro, conversando com seus brinquedos e afastando suas próprias lágrimas de seu rosto porque a verdade era que estava entristecido com as atitudes do mais velho. Imaginou que os últimos dias deles juntos seriam inesquecíveis, mas ao invés disso, estavam sendo lentos e torturantes uma vez que o seu papai estava praticamente o ignorando, cuidando dele de forma fria e distante, permitindo até mesmo que se banhasse sozinho às vezes, encarregando-se unicamente de o mover para fora da banheira e o trocar. “Você só precisa se acostumar a fazer as coisas sem mim por perto”, ele dizia toda vez em um tom amargurado e arrogante que fazia o menor desconfortável. Payne não tinha feito um escândalo ainda pela razão de que sabia que essa era a melhor maneira que o árabe tinha encontrado para lidar com seus sentimentos borbulhantes, no entanto sua paciência estava por um fio e ela acabou naquela noite fria de Sexta no meio da madrugada.
Fazia frio e o castanho acordou chorando depois de ter um pesadelo assustador. O garotinho estava sentado no meio de seu berço, chorando compulsivamente a pelo menos dez minutos e seu companheiro não apareceu para o resgatar em momento algum, alimentando o medo inconsciente que seu pesadelo despertou, fazendo com que o mais novo agarrasse Steve com força em seus braços e dando um jeito de saltar para fora do berço, o bebê correu até os aposentos do mais velho, chamando baixinho o nome do mesmo, temendo acordá-lo, porém ao alcançar a gigantesca cama em que ele dormia, encontrou somente os lençóis bagunçados e o travesseiro úmido. Seu coraçãozinho deu um pulo em seu peito, batendo desgovernado ao mesmo tempo que mais lágrimas grossas escorriam por suas bochechas gordinhas e avermelhadas.
